Valeu a força moçada!
E vamos que vamos que neste sábado tem longão maior que a a Linha Verde. Ou eu me arrebento com essa maluquice de treinar para maratona com apenas dois meses de tempo ou eu "vou se consagrar", hehe.
Beijos e abraços.
Qual deve ser uma dieta básica para um atleta que vai participar da Meia-Maratona Linha Verde?
Não há uma regra. O planejamento depende do peso, da idade, sexo, estatura, velocidade da corrida, intensidade do exercício. Assim, para cada atleta há uma dieta mais adequada. De forma geral, deve ser dada atenção à hidratação que pode ser feita com água, sucos naturais e água de coco, durante toda a semana que antecede a competição. O atleta deve sempre evitar os excessos de guloseimas. Assim, dietas ricas em doces, alimentos com corantes e frituras, devem ser evitadas. Oleaginosas (castanhas, amêndoas, nozes) são alimentos tem indicação para o atleta, desde que o uso seja regrado. A dieta da véspera não deve conter bebida alcoólica, cafeína em excesso (coca-cola, café, chocolate), frituras, alimentos condimentados. O carboidrato (pão, arroz, macarrão, batata) deve estar presente em todas as refeições, acompanhado de frutas, fontes de proteína como carnes magras e queijos e vegetais diversos.
O atleta deve beber água ou outro tipo de nutrientes durante a corrida?
Em atividades de baixa intensidade, com até 50 minutos de duração, a água deve ser a bebida escolhida e talvez seja a única necessária para a maioria do atletas. Em provas mais extensas como a Volta da Pampulha e a própria Meia Maratona da Linha Verde, além da água, deve-se utilizar bebidas repositoras de eletrólitos. Além disto, são necessários os carboidratos que podem ser encontrados em forma de gel em farmácias e drogarias. A quantidade indicada depende das características de cada indivíduos.
O que o atleta deve fazer na véspera da prova, antes do início, durante e após a prova?
No dia anterior à prova, o corredor precisa manter a frequência das refeições (comer de 3 em 3 horas). Deve-se evitar comer em restaurantes ou lanchonetes. O melhor é uma alimentação caseira. O líquido deve passar de 2,7 L para mulheres e de 3,7 L para homens, distribuídos em água, sucos naturais, água de coco. Alimentos na forma crua devem ser evitados, além de frituras, carnes gordurosas e queijos amarelos.
Antes da prova sugiro um bom café da manhã feito logo no início do dia, por volta de 06:30. Neste, o corredor poderá usar frutas sem casca, pão, biscoitos sem recheio, requeijão light ou geléia e sucos naturais. Cerca de 30 minutos antes da prova, a sugestão é uma bebida bem gelada como 200 ml de água de coco, acompanhada de maçã, pêra, ambas sem casa, acompanhada de um pão pequeno recheado com geléia sem açúcar.
Durante a prova o atleta pode optar por cintos próprios para a prática esportiva que contêm recipientes destinados à colocação de líquidos como as bebidas repositoras. Além disto, o corredor deve levar carboidratos em gel para usar durante a prova.
Após a prova, o maior importante é a hidratação abundante. Além disto, frutas com índice glicêmico mais alto como a banana são boas opções, acompanhadas de leite (ou iogurte) e sanduíche de pão com queijo e outros frios como peito de peru.
Apesar de ser aprenas o segundo evento a Meia Maratona Linha Verde é um evento internacional. Qual seria a alimentação ideal para aquele atleta que chegará na cidade na véspera da prova. É provável que o "tamanho" da viagem seja importante na preparação e concentração da prova.
Como muitos destas pessoas que chegam a Belo Horizonte na véspera para prestigiarem a prova acabam optando pela alimentação em restaurantes, os principais conselhos são:
a) Evitar o refrigerante e preferir o suco natural;
b) Não experimentar alimentos novos ou desconhecidos;
c) Evitar alimentos em tendas ou pontos pouco confiáveis;
d) Não usar alimentos de fácil contaminação como maioneses, molhos e cremes;
e) Escolher um bom almoço que contenha carboidratos como arroz, carne grelhada (frango de preferência) e vegetais no vapor;
f) Nos lanches, optar por iogurtes ou vitaminas evitando os salgadinhos;
g) As casas de pastas, escolhidas por muitos para a alimentação da véspera da prova, são realmente boa opções para o jantar. Porém, não se deve escolher pratos regados a molhos ou cheios de queijo. O ideal é um macarrão ao suco, acompanhado de vegetais.
Sabemos que muitos idosos participam de corridas de rua. A alimentação dessas pessoas devem ser diferenciadas?
O idoso que pratica a atividade física tem necessidades especiais. Uma alimentação bem planejada associada ao esporte pode evitar as perdas de massa muscular que ocorrem quando indivíduo envelhece. Deve-se ter atenção à fontes de proteína e cálcio, incluindo sempre o leite e os derivados na alimentação. A pratica da atividade física em jejum é sempre contra-indicada e a hidratação deve ser uma preocupação do idoso.
Atenção com às dicas da Mariana e boa prova!
Detalhes sobre o evento acesse: http://www.meiamaratonalinhaverde.com.br
Está ficando bom! A cada semana aparecem novas corridas no calendário da cidade e da região. Não há do que se queixar sobre falta de competições para quem curte participar delas. Desde o ano passado Belo Horizonte conta com corridas mais pop como o Circuito das Estações, a Fila Night Run e algumas outras de 10 km, distância indicada para quem quer se iniciar nas corridas.
Infelizmente no Brasil a popularização das corridas tem-se feito através das provas curtas, sendo que em nosso calendário temos apenas seis maratonas durante todo um ano. Nos Estados Unidos temos 6 maratonas em uma semana! As pessoas lá gostam de correr longe mesmo, sentir o máximo de prazer e desafio que a corrida pode proporcionar.
Tenho certeza que chegaremos nesse patamar por aqui e que provas longas apareceram com mais frequência em nosso calendário. Bons exemplos são a quantidades crescente de provas na distância de meia maratona que têm surgido. Considero essa a distância ideal para experimentar todos os benefícios da corrida de rua. Não é preciso se esfalfar nos treinamentos como é o caso da maratona, mas também não é prova pra qualquer mané que muitas vezes já vi completando corridas de 10 km por que mal aguentou correr até o quilômetro 7 e completou o resto andando.
A II Meia Maratona da Linha Verde confirma o crescimento do esporte nas distâncias mais longas, contando já com mais de 4.000 inscritos já no seu segundo ano de existência. Está havendo uma maciça e benéfica divulgação pela Rede Globo local, inserindo a prova nos lares daqueles que pouco acesso tem às informações sobre corridas.
Esta prova tem tudo para se tornar uma clássica da cidade assim como é a Volta Internacional da Pampulha, que contorna a fétida lagoa. Ainda nao corri a VIP, mas mesmo assim não hesitaria em preferir a Meia da Linha Verde.
O lance é esse. Tem corrida para todos.
Um abraço e bons treinos.
Buenas! Vou relatar brevemente aqui uma das duas provas de 21 km que já participei correndo nas montanhas paranaenses. A primeira delas foi no Município de Campo Magro, num gélido domingo, 29 de julho de 2007. Este município é conhecido por ter em seu território um acidente geográfico chamado Morro da Palha, com quase 1.200 metros de altitude. Só de saber disso já pude prever que coisa boa não viria...
A largada foi em um restaurante da região bem defronte ao morro. Além do grande desnível que enfrentaríamos, já que a largada estava por volta dos 800 metros de altitude, o frio seria um desafio a mais. Na hora da largada, as oito da manhã fazia 5 graus, com um lindo céu azul e vento. Largamos por uma estradinha de chão e começamos a alternar subidas e descidas fortíssimas, por estrada de chão, trilhas em meio a pastos, carreiros onde o pessoal anda de moto e plantações diversas.
Um trecho muito interessante foi por volta do km 11 onde tínhamos que caminhar por uns 300 metros dentro de um rio com água nas canelas. Água geladíssima como não poderia deixar de ser. Houve um outro trecho de rio a ser cruzado, desta vez com água nas coxas e apoio de uma corda para segurança. O sol que aparecia não era suficiente para nos esquentar e por volta do km 18 aparece um paredão todo gramado, sob umas torres de alta tensão. Em vários trechos precisamos usar as mão para o apoio, ou seja, tinha que subir de quatro, quase escalando mesmo.
Ao final das torres encontramos uma estradinha que subia até o cume do temido Morro da Palha, cujo cume atingimos no último km. Isso significava descer mais de 400 metros de altura em apenas 1 km. Um barranco para baixo, muito divertido e onde senti as mais fortes câimbras da minha vida. A única forma de descer era se apoiando com a bunda no chão.
Para mim esta corrida simbolizou a verdadeira corrida em montanha. Desafios a serem superados, ladeiras empinadas e intermináveis, rios para serem atravessados com os pés molhados e gelados. Uma prova sem frescura. Foram longas 3h30' de prova para mim, que me valeu o terceiro lugar na categoria 30-34 anos. O campeão geral fechou em 2h26'.
Prova duríssima onde o último colocado levou simplesmente 6h44' para finalizá-la. No ano seguinte a prova foi encurtada para 10 km, mas mantendo a subida ao Morro da Palha, retirando as travessias de rios.
Um grande abraço e go trail.