janeiro 18, 2013

Travessias

A palavra travessia é bem interessante. Atravessar. Cruzar. Transpor. Muitos são os significados, principalmente no âmbito pessoal de cada um de nós. Na natação, chamamos travessia aquela modalidade onde longas distâncias são cruzadas em mares, rios, lagos e afins. Na montanha dizemos de um trekking ou escalada que se inicia em um ponto e finaliza em outro, geralmente com duração maior que um dia.

Falando de montanha, já que na natação sou tão hábil quanto uma água-viva levada pela correnteza, tive a oportunidade de concluir algumas bem interessantes. Aqui no Paraná, tem a Tucum-Itapiroca, que começa na Fazenda da Bolinha, galga os cumes do Camapuan, Tucum, Cerro Verde e Itapiroca, finalizando na Fazenda Pico Paraná. Travessia belíssima e relativamente acessível. Por aqui existem outras mais. Já realizei em outros paragens belas travessias como a Marins-Itaguaré, Serra Fina, Serra do Caparaó e Tabuleiro-Lapinha, esta no ano anterior.

Em 2013, com meu abandono das competições de trail running e meu relativo afastamento desta cena, tenho duas travessias que quero muito conhecer. 

Monte Crista-Araçatuba é uma delas. Uma das mais belas pelo que dizem e uma das mais longas, com algo em torno de sessenta e tantos quilômetros e mais de 4.000 metros de desnível positivo acumulado percorridos entre as alturas de Santa Catarina e Paraná. Deve sair ainda antes do inverno.

A outra é a Trans-Mantiqueira, com cento e poucos quilômetros, tratada por alguns como uma das mais longas e duras. Igualmente com belísimos visuais. Na verdade, trata-se da união de três travessias já bem conhecidas dos montanhistas tupiniquins: Marins-Itaguaré, Serra Fina e Serra Negra. Unindo-se essas três, temos uma versão da Transmantiqueira (existem outras, a comentar em momento oportuno). Falarei mais das duas ao longo deste ano.

E já pensando nisso, amanhã é dia de me lançar num dos trechos da Travessia Monte Crista-Araçatuba. Eu e a Ana Barbara iniciaremos a caminhada aos pés do Araçatuba e tocaremos até onde as forças permitirem, reconhecendo terreno e acampando onde der, após umas boas horas de pernada e belos visuais daqueles campos.

Volto na segunda feira com as impressões. Abaixo, imagem de duas das montanhas que pretendemos passar: Moreia e Baleia, visto dos cafundós do Araçatuba.

Bom final de semana a todos!



2 comentários:

  1. eu tenho vontade de fazer uma travessia assim!
    preciso dar um jeito de realizar esse sonho!

    eu nunca acampei, George!
    quero viver essa experiência um dia!
    e eu passo aqui, e leio sobre você a Ana acampando, e fico com uma vontade!

    quando eu realizar esse sonho, pode ter certeza de que vai ser soprada pelo exemplo de vocês!
    assim como foi com as corridas em trilha!

    vida longa ao casal!
    longa, divertida, e plena!

    beijão!

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    1. Brigadão Elis!

      Vai ter uma 42K beeeem nesse lugar, em julho. Que tal vir e acampar com a gente na base do morro? Aí é só acordar, comer algo e alinhar na largada!

      Beijooo

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