julho 27, 2015

Numa das curvas desta highway

Para morrer basta estar vivo.


E numa das curvas de uma highway eu vi a morte. Ou melhor, em duas curvas.

Na primeira, na verdade, eu vi quatro mortes. Um automóvel completamente destruído e pelo menos dois corpos humanos também, absolutamente destruídos. Soubemos depois que quatro dos cinco ocupantes haviam falecido no local. Um pouco mais adiante um caminhão desses com reboque, parcialmente avariado. Mas o automóvel... 

Início pouco auspicioso para uma viagem de 250 quilômetros que fiz com a Ana Barbara neste final de semana passado para assistir um show do Humberto Gessinger na sexta-feira dia 24 de junho. Chovia bastante, pista simples, alguns motoristas demonstrando imprudências absurdas. Trafegávamos nos regulamentares 80 km/h que era indicado como velocidade máxima permitida e fomos ultrapassados duas vezes, pasmem, pelo acostamento. Sim, com chuva e trânsito intenso de caminhões. E ainda não estávamos nem com 60 quilômetros de viagem.

Pouco mais de uma hora depois, quase foi a nossa vez. Estávamos descendo nos mesmos 80 km/h, quando em sentido contrário ao nosso, um caminhão ultrapassava outro em sem a menor cerimônia: faixa contínua, utilizando a nossa pista, obrigando-nos (e os demais veículos atrás de nós) a desviar para o acostamento para evitar mais uma colisão fatal. Passamos a centímetros do dito veículo e a milímetros de perder o controle descendo o barranco ao lado da estrada. Ah, essas curvas destas highways...

E seria também impossível descrever tudo que vivemos nestas quatro horas de chuva, terror e imprudência que observamos na BR 476 que nos levou a União da Vitória, interior do Paraná para celebrar a vida a dois. Muita, mas MUITA gente fazendo verdadeiras cagadas na direção. E não são cagadinhas simples destas que vemos nas cidades. São cagadas que podem matar quem não tem absolutamente nada a ver com a pressa e arrogância motorizada alheia.

Chegamos sãos e salvos já com noite avançada na bela União da Vitória. Já na hospedagem escolhida (Hotel Flórida, muito aconchegante), partimos encarar uma pizza e descansar um pouco. O horário previsto para o início era à meia noite. Lá chegamos por volta de 23:15, para pegar um bom lugar. 

Estamos ali, do meio para a frente :)


O local era uma espécie de balada, coisa que não frequentávamos há anos. Mulheres vestidas (ou não) daquele jeito padrão, homens mais ainda, com suas jaquetas de couro e seus pulloveres de lã. A música antes do show era da pior qualidade, aquele dance music estéril e sem propósito, absolutamente incompatível com um show de rock.

A galera vaiou um pouco o atraso, uma vez que o Sr. Humberto Gessinger só deu as caras pouco depois da uma da manhã. A espera foi recompensada. Foi um PUTA SHOW DE ROCK'N'ROLL.

Algumas canções estavam BEM pesadas e os caras tocaram com muito tesão. O baterista Rafael Bisogno me impressionou muito com sua técnica e vontade ao tocar. O novo guitarrista Nando Peters pareceu um pouco travado e tímido. Era fácil perceber que ele tinha uma boa técnica mas parecia que ele não queria se arriscar muito. Claro, tocar com Dom Humberto era uma roubada, principalmente pela responsabilidade de reprisar atuações de Augusto Licks e, mais recentemente Esteban Tavares. Acho que ele deverá se soltar com a sequência de apresentações.

Não gostei muito foi da duração: pouco mais de uma hora e meia de show. Mas, pelo menos, deu pra ficar pertinho e curtir canções incríveis.

Não muito acostumados a ir dormir às quatro da manhã, acordamos meio lesados no sábado. Mas deu para rodar um pouco pela cidade, conhecendo alguns lugares muito bacanas. Voltaremos para um final de semana visando conhecer as famosas cachoeiras da região.

No retorno, desta vez com sol e friozinho, optamos por um caminho alternativo que se mostrou mais seguro e muito mais bonito, via São João do Triunfo.

E assim foi o final de semana: nada de trilhas, montanhas ou heroísmos de facebook. Foi pura vida, pura música, puro amor verdadeiro :)

Abraços, boa semana!









julho 21, 2015

Na sequência das corridas e treinos

Barbaridade.


Até eu estou surpreso com minha dedicação.



Após a bike nova que comentei no post passado, agora são as corridas na rua que estão me empolgando. 


Semana passada deu pra rodar 40 km em 4 sessões. E com direito a um longo de 22 km que eu não fazia desde 2013. E foi tranquilo. Como tem sido também as sessões de corrida no horário de almoço, mesmo aquelas mais puxadas, de intensidade.

São sessões curtas, entre 30 e 50 minutos, com direito a bons quilômetros de propriocepção sobre os trilhos da região do Bacacheri e Hugo Lange em Curitiba. Tem funcionado muito bem correr com a luz do sol e as vezes até um certo calor.

Julho de 2015 tem sido um mês estranho em Curitiba. Apenas uma massa de ar polar com temperaturas próximas do zero. E muita chuva, com algum calor. Bem atípico.

Assim, fica mais tranquilo correr entre meio dia e uma da tarde.

Vamos correndo, então. Pouca montanha, já que a umidade me espanta. por ora, vamos de asfalto, de Jamur Bikes e de Camelbak :)

Dia 23 de julho abrirão as inscrições da 14ª Corrida da Graciosa. 

Escolhi esta prova para retornar às competições após um ano e meio afastado. Será minha quinta participação nesta prova. É emblemática para mim, vale muito a pena participar. As vagas são limitadas a 800 participantes e se esgotarão rapidamente. Fique ligado no site do organizador:


Vejo vocês por lá.

Grande abraço!

Uma fotinho da minha participação na Corrida da Graciosa 2013. 1h46min03seg.





julho 07, 2015

Nas trilhas, sempre. E com Jamur Bikes e CamelBak



Olá, que tal?
Já são mais de 40 dias sem escrever aqui...
O "Ensaio Sobre a Liberdade" ficou pronto, as quatro músicas já estão disponíveis para quem quiser ouvir (links abaixo) e esse papo foi finalizado. Não foi o resultado que eu esperava, até mesmo porque são músicas antigas e que não refletem muito minha veia musical atual,. como já disse em posts anteriores.

Neste intermezzo eu voltei a correr, a pedalar e também a compor um pouco de música. Tudo isso aliado ao meu trabalho na Jamur Bikes. Coisa que aliás vai cada vez melhor, focando no marketing e produção de vídeos.

Agora de bike nova (mountain bike), uma grande motivação toma conta para os pedais mais divertidos e longos. Vamos continuar pedalando e correndo em trilha quando possível.


Bem, as coisas mudam, sabemos. Quem aí leu esse post triste, irônico e cheio de mágoa:

http://www.georgevolpao.com.br/2015/01/capitalismo-malvado-ne.html

Quem?

Agora não é momento de citar nomes e marcas, mas quem me conhece sabe do que se trata. Mas
passou e já estou pronto novamente a, de alguma forma, ajudar na promoção de uma melhor qualidade de vida. Não somente através do esporte, mas também em um estilo de vida mais simples e direto: vegetariano, consumo consciente e vida ao ar livre.

Fui procurado pelo importador CamelBak para integrar uma parceria voltada ao trail running e ao MTB. Caramba, conheço os caras e sou amigo deles há mais de 7 anos, quando fizemos várias coisas juntos com a Deuter e a Território. Impossível recusar. Porque parceria também é amizade. E nesses caras eu boto fé.

Vamos lá então. Para segundo semestre, vamos de Jamur Bikes e CamelBak como apoiadores desta louca vida vegetariana, simples e ao ar livre, principalmente.
Vamos explorar o potencial adquirido nestes anos todos em comunicação e trazer coisas boas.

Que venha a primeira foto pelado em cume de montanha com mochila :)

Abraços, bons ventos e ouça no volume máximo:

https://www.youtube.com/watch?v=D1IVwOIWW9U&list=PL-d9ZJuc_IyVW79hmR-jVlpjkIq4rj5DZ