maio 29, 2017

Uma delicada e bipolar relação com o Facebook

Oi, tudo bem?

Como disse em texto anterior, sou Aquário com ascendente em Gêmeos.

Para quem não acredita nessas coisas, meu respeito e minha tolerância.

Para quem crê, isso se traduz numa explicação astrológica para duas características muito presentes em mim: rebeldia aquariana com a bipolaridade geminiana.

Eu já perdi a conta de quantas vezes eu desativei e reativei minha conta de perfil pessoal no Facebook.

Além disso, já fiz exclusão total por duas vezes. Uma em 2011 e outra no ano passado. Acho que por pura preguiça de apagar fotos de relacionamentos amorosos que chegaram ao fim (risos).

Em 2016 chegou ao fim um casamento de 4 anos de muitas montanhas e bicicletas e também de muitas diferenças que levaram à comum escolha pelo término da relação.

Aliado a isso, eu percebo de forma crescente um aumento da chatice, dos discursos de ódio, das palavras vazias que rolavam em minha timeline, principalmente no Facebook. Pessoas que tenho carinho e admiração que compartilhavam notícias destilando um ódio e uma ignorância (no sentido de desconhecimento mesmo) que não me parecia compatível com o seus sorrisos fáceis ou sua vibe "esportiva/montanhística".

O polarização dos discursos políticos, um viés de atenção voltado à simples emissão de opinião que na verdade não me interessava e a total "perda de tempo" que isso me ocasionava fizeram com que eu ficasse nessas idas e vindas.

Eu mesmo caí várias vezes nessa de emitir posições políticas, comportamentais e culturais até o ponto que um clique se deu e que é verdadeiramente fatal:

QUEM SE IMPORTA?

Sim, quem se importa?

Se minha opinião vai de encontro com quem pensa como eu, ganho likes, aplausos e "ameis".

Se minha opinião é diferente, ganho afastamento e principalmente uma energia negativa rondando por aqui.

Para quê isso? A troco de quê?

Porque, na verdade, ninguém se importa, e minha opinião sobre política ou sobre maconha ou sobre casamento gay não importa. E passei a ver que não faz sentido emitir essas coisas.

Emitir opinião não torna suas crenças mais verdadeiras ou corretas. São apenas opiniões.

Então tenho preferido opinar em algo que eu possa contribuir, como é o caso do meu trabalho com bicicletas, minha paixão pelas montanhas e minha experiência com musicas.

Estive umas semanas afastado da timeline do Facebook, apenas alimentando a fan page e foi uma experiência interessante.

Nesta segunda-feira, quando reativei o perfil, logo veio o desgosto. Nego falando mal de certo político, outro dizendo que paleo é vida (mais morte que paleo impossível, friend) e outras tosquices que somente uma rede social pode fazer que é dar voz a qualquer idiota.

Decidi ser menos idiota. Chega de incorrer no mesmo erro que condeno aqui.

Voltar a expor o que penso aqui parece mais interessante. São menos views, mas não é o número de views e likes que eu busco. Mas sim a qualidade de quem dispende um tempo lendo aqui ou vendo meus vídeos no YouTube.

Minha ficha caiu, meu saco encheu.

Sigamos, respirando e fazendo o bem, sempre.

Namastê, boa semana!






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