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Mostrando postagens de novembro, 2010

This is the End...

Este é o fim! Fechei meu ano de atividades físicas em bom estilo. Rumo ao Itapiroca, montanha que frequentei muitas vezes ao longo dos anos. Foram quatro horas e cinco minutos de muito calor, umidade e satisfação. Um percurso solo pelas montanhas da Serra do Ibitiraquire, neste domingo passado. Percebo que meus dois anos apenas correndo, longe das trilhas do Ibitiraquire me emburreceram. Se hoje sou capaz de percorrer 42 km em asfalto, percebo que sofro muito mais que antigamente ao encarar as pirambeiras enlameadas da Serra do Mar. Dois anos longe dessas trilhas me tornaram um ser humano pior, em todos os aspectos. Para andar naqueles barrancos úmidos é preciso muito mais que preparo físico, GPS, meias de compressão ou calçados adequados. É preciso espírito livre. E este espírito estava aprisionado em paces, frequencias cardíacas, placas de quilômetros e calendários de provas. Confira a altimetria: O espírito livre está de volta. No entanto, é hora de merecidas férias. Os desafios que

No final era só o começo...

No calendário, o ano termina em 31 de dezembro. Para mim, meu ano acabou na Maratona de Curitiba, que foi o último suspiro da minha participação em maratonas de rua. E, falando nisso, agradeço ao Léo Mesquita , de BH, que deixou um comentário que me comoveu sinceramente, pedindo para eu não abandonar esse tipo de prova. Respondo por aqui, amigo: Se eu voltar a sentir prazer nas longas distâncias em asfalto, correrei com certeza. Saí muito marcado das maratonas de Foz e de Curitiba . E como acho que correr longe tem a ver com prazer e correr rápido com dor, to na vibe de me divertir mais do que sofrer. Agradeço demais seu comentário e confesso que me fez pensar na minha escolha a ponto de dizer que tudo pode acontecer. Mas, para mim, 2011 começa neste final de semana, quando pretendo bater perna em alguma montanha, de mochilinha e muito protetor solar. E, segunda-feira iniciam os treinos visando a Ultramaratón de Los Andes 80K, objetivo maior do ano próximo. Antes dessa prova, vai rola

Maratona de Curitiba 2010 - A Prova

Buenas! Falei que talvez não estivesse muito motivado para escrever sobre minha participação nesta maratona mas aqui estou. Algumas impressões abaixo, de maneira rápida: * Correr maratona sem treinamento adequado dói muito. Minhas três maratonas neste ano foram feitas literalmente nas coxas, que por sinal foi a parte do corpo que mais doeu. Em 2009 corri 5 provas nesta distância e senti metade das dores. Em 2010 sempre melhorei meus tempos, mas doeu mais. Em 2010 fiz a Maratona de Curitiba 3 minutos mais rápido que o ano anterior. Mesmo com percurso mais acidentado e com calor mais forte. Mas também doeu mais. Senti dores nos quadríceps desde o quilômetro 14, muito cedo. Sinal evidente de falta de longões em trechos íngremes, como aqueles que fiz satisfatoriamente em 2009. Portanto, maratona com treino medíocre dá pra fazer, mas dói. Vale lembrar que esta foi a primeira maratona que fiz com um tênis flat, bem baixinho e isso pode ter influenciado no aparecimento das dores em uma muscul

Nota Oficial 01-2010

Buenas! Sei que tem uma galera querendo saber o que eu achei da Maratona de Curitiba. Ainda não sei se escreverei um relato sobre ela, mas posso garantir que foi mais uma experiência bacana. Mas foi apenas mais uma maratona e com certeza, a última que faço no asfalto, pelo menos é o que penso hoje. Quem sabe num futuro distante eu volte a achar uma prova como essa novamente "divertida". A Maratona de Curitiba 2010 foi, para mim, apenas um bom lugar para tomar decisão. A nota oficial (achei bem interessante usar esse termo) que segue abaixo, tinha sido redigida e enviada dias atrás. Ou seja, a principal decisão de todos os tempos da minha carreira esportiva já estava tomada antes da prova. Percorrer as ruas de Curitiba com a força da minha família e de uns poucos amigos (e alguns malas também) foi apenas a redenção, o finale mesmo. Enfim, quem sabe, até o final da semana eu trate novamente da prova em sim, da Maratona de Curitiba 2010, a qual completei 3 minutos mais rápido qu

Maratona de Curitiba 2010

Pouco a escrever sobre esta prova. Ela mora em meu coração, pois atravessa lugares e encontra pessoas que também estão em meu coração. Minha terra que tanto amo. Aquela que me apresenta uma manhã gelada, um meio dia tórrido, um final de tarde cinzento e um início de noite estrelado. Sem previsoes de tempo para essa maratona. Nem a minha, em quanto tempo irei correr; nem a climática. Curitiba é bela como só ela. E aqui eu tenho prazer em amassar o asfalto como em nenhum outro lugar. Dois dias me separam da minha oitava maratona, apenas a terceira este ano. Ok, esse ano foi fraco de quantidade mas fortíssimo em qualidade. Tanto nas corridas, como no amor, no dinheiro, na família e nos amigos. Mas forte mesmo foi no profissional. Pois quando recebi um limão, joguei um tanto de açúcar e fiz uma boa e refrescante limonada. Aquela que você bebe sem culpa, aquela que desce suave. E é assim que estou hoje. Super leve, com ótimas escolhas e cercado de gente amiga. Caminho definido, sinto-me tra

Para pensar neste final de semana (mais do mesmo)

Post totalmente fora desse lance de corridas. Antes de existir o George Corredor e Montanhista, existe o George Humano. Aquele que sorri, chora, crê, luta, cai, levanta, briga, ama, confia e, principalmente, existe. Então, em um momento de recolhimento no meu final de semana sem internet (com quem travo uma relação tempestuosa de amor e ódio) eu deixo umas palavras da história-livro-filme Na Natureza Selvagem . São palavras do próprio Alexander Supertramp, personagem principal: "Você sabe, falo de livrar-se desta sociedade doente... Sabe o que eu não entendo? Porque as pessoas, todas as pessoas, são sempre tão más umas com as outras. Não faz sentido. Julgamento. Controle. Todas estas coisas... De que pessoas estamos falando? Você sabe, pais, hipócritas, políticos, canalhas." Leia mais em http://www.iruntrails.net/2010/02/na-natureza-selvagem.html Pensemos. Beijos e abraços (semana que vem eu falo de corridas, bléh!).

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç

Post nada a ver... Se quiser pode pular este (estritamente pessoal)

Só pra mostrar que estou vivo, que já posso correr normalmente, apoesar do pouco tesão em fazer isso nestes dias. No final do mês, correrei mais uma vez a Maratona de Curitiba, a única corrida em asfalto que pretendo correr mais de uma vez na vida e provavelmente a única maratona em asfalto que eu devo fazer daqui para frente. Ainda nutro interesse por algumas provas diferentes, tais como as maratonas Big Sur (EUA), Santiago (Chile), Mendoza (Argentina), Sol Poente (Ceará) e Honolulu (Havaí). Mas estou pouco disposto a investir minhas paracs economias em corridas assim. Prefiro queimar a grana subindo um Aconcágua, fazendo um trekking no Nepal, curtindo mochilão no sertão do Piauí... Falando nisso, não me sai da cabeça a idéia de fazer um mochilão pelo interior do Brasil. Rodar o sertão nordestino e a amazônia, principalmente, com direito a viajar em ônibus velho e navegar nas barcas da maior floresta equatorial do planeta. Estive por um dia (31 de outubro) no sertão de Goiás, mais pre