( continuação do post anterior ) Sim, os mancos. Chegaram mancando meus amigos de mais de dez anos que também estavam na prova: Raphael Bonatto e Leo Meira, o Bagre. Ambos haviam torcido o tornozelo durante a prova, coincidentemente, e decidiram ali por abandonar a competição, uma vez que daquele ponto era possível o resgate por carro. Igualmente manco, mas por causa do joelho e em melhores condições, não largaria o osso assim não. Ali encontrei Pati Fontana que havia subido justamente para esse momento de compartilhar comigo a descida pelo estradão íngreme. O joelho não incomodava mais, apenas transmitia uma certa insegurança para acelerar o tanto que eu gostaria. Mas só de estar ali na companhia da Pati já me deixava mais relaxado. Nesse momento,cruzar a linha de chegada era apenas questão de tempo. Bastaria terminar o trecho mais inclinado do estradão, entrar na trilha final que leva à famosa Cachoeira do Perdidos e encarar uma enlameada trilha final que atravessava alguns riacho