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Mostrando postagens de 2014

Feliz 2015!

Feliz 2015, pessoal! Com muita montanha, trilha, vida ao ar livre, realizações e fantasia. Clichês da vida real. Clichês que merecem esta manifestação. E aproveito, inspirado por um post do colega de atividade Dakota Jones (informando sua saída do time Montrail e entrada no time Salomon), para anunciar mudanças no meu rumo "midiático-esponsorizado". Saiba mais aqui, em inglês: http://www.irunfar.com/2014/12/switching-sponsors.html A partir de janeiro de 2015, não estarei vinculado a mais nenhuma marca esportiva, seja como patrocínio, seja como apoio. Meu contrato com a marca The North Face se encerra neste 31 de dezembro e o acordo verbal com o varejista Território Mountain também terá seu fim na mesma data. Isso para não falar na TRC Brasil, onde atuava apenas como contratado de marketing digital entre outubro de 2013 e março de 2014 e da Revista TRAILRUNNING, que nasceu, cresceu, viveu intensamente e faleceu entre dezembro de 2013 e setembro de 2014. Não tenho mai

Mais realizações, menos projetos

Hoje eu dou risada sobre as hashtags "projeto-isso-ou-aquilo". A única pela qual tenho verdadeira admiração é a #projetodefequeieandeiparaclichês do amigo Manuel Lago. Justamente por fugir do clichê que é "projeto-isso-ou-aquilo". Ainda não vi nenhuma necessidade de "projetos" para conseguir algo. Falo isso por mim, que sempre projetou um monte de coisa que nunca chegou a realizar. Seria a necessidade de cavocar uma motivação no like ou aplauso alheio? Bem provável. Eu já bebi muito desse veneno e aqui mesmo no blog, se você for cavocar também, encontrará meus projetos, todos eles jamais realizados.  Mais que projetar, prefiro realizar. Se, por um lado, eu nunca realizei e finalizei meus "projetos", minhas maiores realizações pessoais foram aquelas que nunca projetei, ou que não fiz publicidade prévia. Subi montanha de quase 6.000 metros, corri 12 maratonas, três ultramaratonas, fiz um filho, comprei casa própria com a esposa,

Temporada 2014 de Trail Running

Época de balanços e retrospectivas. Nunca fui muito analítico, me sinto mais atraído pelas impressões subjetivas das coisas. Para alguns isso é defeito, já tendo sido eu convidado a mostrar números precisos para querer provar o que falo, escrevo ou o que seja. Mas, porra: Eu uso letras e não números. Não gosto deles, por mais validade que eles tenham. Não nego os valores dos números (perdão do trocadilho). Mas desde os tempos de escola eu era assim: Nota 9 na redação e geralmente 5 na matemática. Texto completo em minha coluna de despedida no portal Corrida no Ar, certamente o espaço mais bacana, completo e interessante sobre corridas produzido na língua portuguesa. A partir de janeiro, não escreverei nem usarei o computador com a mesma frequência. Acesse aqui: http://corridanoar.com.br/index.php/colunas/aos-montes/item/1515-epoca-de-balancos-e-retrospectivas.html Deixo abaixo uma declaração de Anton Krupicka na semana passada em uma entrevista: "O mundo é um lugar gigan

12/12 - Ou seja, mês 12 de 12

Mais um ano que se acaba, outro sonho que termina. São tempos nebulosos sem muita vitamina D. Ou seria sem muitos carboidratos? Tempos de experimentação de planos alimentares (a palavra dieta me remete àquelas revistas com ex-gordas nas capas), equilibrando-me cautelosamente entre aquilo que julgo ser ético e justo (não causar mal ou dano à outros animais) e uma saúde que já não é mais a mesma dos meus vinte e poucos. TODOS tem a razão consigo: low-carbs, paleos, vegans, frugívoros estritos e demais classes de chatos. Médicos que se acham mais sabichões que nutricionistas e vice-versa. O que eu faço com esses números? Emputecidos porque o site de inscrição deu pau e tomados por uma chatice nunca antes vista na história da humanidade, somos hoje todos formadores de opinião do próprio nariz. E do nariz dos outros, é claro. Os e-mails não retornados, as perguntas sem respostas, a cabeça dentro de um buraco quente e agradável, de onde não se quer sair. Todos nós n

Eu e Bombinhas, Bombinhas e eu

Olá. Conheci a cidade catarinense de Bombinhas tardiamente, Com 30 anos de idade passei um dia lá, em uma breve passagem suficiente para me encantar com o mar extremamente verde e uma hora de remo em um caiaque alugado na Praia da Sepultura. Desde então procurei recuperar o tempo perdido voltando para lá anualmente e participando de um evento mais do que especial. Em agosto de 2009 ( texto aqui ) eu e pouco mais de 50 atletas alinhamos para a primeira maratona trail running do Brasil, a K42 Bombinhas, uma etapa da série K42 que rola em alguns países. O ambiente era extremamente amistoso entre todos: organizadores, atletas, familiares e população local. Desde então retornei todos os anos para a prova, exceção de 2014, onde por motivos profissionais não pude estar presente (se arrependimento matasse...). Não deixei de ir à bela Bombinhas, pois trabalhei para a finada e efêmera Revista TRAILRUNNING na cobertura da INDOMIT Costa Esmeralda Ultra Trail ( vídeo aqui ). H

Cada um dá o que tem.

Não há como ser diferente, é fato. Cada um dá o que tem para dar. Não se pode esperar educação de quem não a tem. Não se pode esperar tolerância de quem é impaciente. Não se pode esperar coisas positivas de quem se cerca de negatividade. Na verdade, acho que é melhor nem esperar nada. Criar expectativas... o Budismo fala muito disso, sobre a inutilidade de se criar expectativas, sobre o quanto de dor e sofrimento isso nos traz. E o que tenho para dar é isso. Não há mais nada comigo. Não existem fórmulas mágicas tampouco receitas mirabolantes. O que tenho, está comigo, levo comigo. E quando, no apagar das luzes e no piar da giripoca, tudo ficar mais evidente, nunca será tarde. Assim, não espero (nem quero) nada de ninguém. Vou tocando o barco, vivendo meu mundo, colorindo os rabiscos que criei nestes 37 anos.  Assim, de hoje em diante, somente cores alegres preenchendo o esboço que, no fim das contas, é necessário para dar forma àquilo que propomos como

Ter menos para viver mais - Vídeo legal

Oi. Nunca fui de querer possuir muitas coisas. Nunca fui muito ambicioso em TER. Nunca precisei de muito. Na adolescência, principalmente, passei por maus bocados e por um bom tempo eu vestia e calçava apenas o resultado de doações de amigos e familiares, tal era a dificuldade financeira que eu enfrentava junto com minha mãe. Eram outros tempos, não havia bolsa-isso, bolsa-aquilo. Faculdade? Só me restava a opção gratuita de uma UFPR ou CEFET. Mas eu era preguiçoso demais de estudar e preferia ir beber com os "amigos". Quando comecei a trabalhar e batalhar pela vida aos 17 anos de idade, consegui um pouco mais de estabilidade e poder ajudar nas coisas da vida: contas de água, luz, reformas da casa, etc. Defendo que cada um gaste o seu "hard earned cash" (dinheiro suado) como melhor lhe aprouver. Mas ao mesmo tempo, cada vez mais fui comprovando na prática que menos é mais. Que não preciso de 6 pares de tênis, 2 já está bom. Que não preciso de 8

Do porquê gradativamente me ausento da vida virtual-social

Sim, já havia anunciado uma data. Da mesma forma, já abordei um tema parecido com o que escrevo hoje: http://www.georgevolpao.com.br/2014/10/fim-de-festa.html Aqui também: http://www.georgevolpao.com.br/2014/10/mas-quais-sao-as-palavras-que-nunca-sao.html Um post assim até faz parecer que to querendo atenção. Vai que é isso né? De repente... Mas, na verdade está direcionado em rumo certo àqueles que me acompanham nessa trajetória. Por respeito e estima, ainda escrevo para os que me leem. É gratificante receber e-mails e comentários no blog de quem aprecia o que escrevo, então, nada melhor que ser justo com estas pessoas, aclarando o que passa na cabeça. Para estes, acho válido um "porque gradativamente me afasto da vida "virtual-social". Um primeiro passo foi ter excluído a conta pessoal do facebook dois meses atrás, permanecendo apenas com a fan page por questões comerciais. O mesmo vale para o perfil de Instagram, que está lá, presente e ativo pelo

A Tríplice Coroa (ou O Trio Parada Dura)

Neste feriado de Proclamação da República (um sábado, para desespero daqueles que trabalham de segunda à sexta como eu), estive junto com a Ana Barbara percorrendo três das mais relevantes trilhas e cumes da Serra do Mar paranaense. Certamente são os mais visitados: Pico Paraná (1.877m), Caratuva (1.850m) e Itapiroca (1.805m). Respectivamente o primeiro, segundo e quarto cumes mais altos do território estadual.  Partimos sob chuva fina e persistente desde nossa casa, em Quatro Barras, já no pé da serra. Iniciamos a empreitada as oito da manhã, ainda com chuviscos e vento gelado. A meta era subir o Pico Paraná com qualquer condição climática. Assim fizemos, com muita lama e terreno escorregadio, perigoso até. No retorno mais chuva, porém ao chegarmos no acesso à trilha do Itapiroca, por volta de meio caminho do retorno, decidimos subir até esta agradável montanha. Caminhada curta, coisa de 20 minutos e 200 metros verticais e lá estávamos, sendo recebidos com sol tímido mas acon

Alpinrunning - Uma nova modalidade? E eu com isso?

Estudioso e curioso do Budismo que sou, lidar e entender a transitoriedade das coisas nunca foi meu problema. Mais do que "estar na moda" ou "pegar a última onda", vivi sempre motivado em buscar o que me faz bem e àqueles que estão comigo. Não sei se admiro e se alimento repugnância àqueles que por décadas e mais décadas se atém a um tema apenas, um hobby, uma profissão, uma modalidade... Minha cabeça sempre entendeu que a vida (esta aqui) é muito curta para ser vivida em apenas um ou dois pontos de todas as possibilidades que nos são oferecidas. Mesmo que nos custe nunca sermos "experts" em algo (não acredito nisso, acho que por mais mestres que sejamos, estamos sempre aprendendo), abrindo o leque temos maiores oportunidade de experimentar sensações. Eu jamais conseguiria falar ou viver 30 anos de corrida ou 40 anos de montanhismo, deixando de aproveitar o que uma bike oferece, um bar com amigos proporciona ou a cozinha da minha casa permite em e

Fim de festa

Ilustração: Google Imagens. Não sei (eu sei que tem, mas uso essa figura de linguagem comum) se tem a ver com a desaceleração da economia nacional, mas tem muito mais a ver com a sede no pote e a putaria generalizada que se transformou a modalidade trail running no Brasil. Já estamos nitidamente do outro lado da onda acima, e para isso apresento uns poucos dados que confirmam: a) Aumento exagerado na oferta de competições de trail running, principalmente aquelas de longa distância . Hoje no Brasil temos mais maratonas em trilha do que de asfalto. E isso em um mercado consumidor muito menor que o da corrida de rua. Ou seja, corridas de mais para atletas de menos, o que leva algumas provas a contar com menos de 100 atletas. Eu acho super bonitinho o esquema roots, com pouca gente e nada mais que uma linha de largada e chegada. Mas a massa não é assim. A massa gosta de pódio bonito, medalha bonita, troféu bonito, fotógrafo de qualidade, de camiseta bonita e kit bonito. Isso g

Sobre Homens e Montanhas

Literatura de montanha me encanta. Eis um trecho que aprecio muito! Cada passo mais para cima é uma escolha pessoal e uma responsabilidade pessoal. Precisamos ter muita clareza sobre isso antes de começar a nos aventurar. À medida que o montanhismo vai se tornando um esporte cada vez mais para os espectadores, devido aos sites e telefones por satélite, cada vez mais precisamos responder a questões sobre escolhas e responsabilidades para um público curioso, mas predominantemente desinformado. De quem é a escolha que representa risco no final? Não é da pessoa que resolve ir até lá? Vivemos em uma sociedade voltada para a culpa, que exige explicações e prestação de contas, indo atrás de bodes expiatórios, se necessário. Se caminho pelas vias estreitas da vida, faço isso porque eu quero. Se essa beirada se rompe sob mim, aceito isso como consequência da minha escolha. Não posso culpar os outros pelo que aconteceu. Tampouco espero que aqueles que me acompanham por aquela passagem

Questão de Princípios - Por Chuckie V

Salve senhores! Segue tradução livre de post publicado originalmente  em 2011 no blog do triatleta Chuckie V, autor do texto. Quem me mandou essa bagaça foi o Xampa , que, sabe porque cargas d'água, lembrou de mim ao ler o post do atleta ianque. Parece que hoje o blog está com acesso restrito. Aliás, Chuckie V é um cara sensacional, recomendo fortemente visitas frequentes ao seu blog (em inglês). O cara é um inspiração, pelo seu bom humor, simplismo e caráter. Quem se interessar, for até o fim e me conhecer um pouco sabe como eu gostaria que essas palavras tivessem brotado originalmente de mim. Mas... o figura me poupou o trabalho de criar, deixando-me apenas com o desejo de traduzir e compartilhar quem, como eu, tem certa preguiça de ler em inglês, ou mesmo quem não domina a língua. Vambora: ======================================================= Questão de Princípos A seguir alguns princípios que os cientistas esportivos nem sempre mencionam (ou não conhe

Mas quais são as palavras que nunca são ditas?

Eu sei que, às vezes, uso palavras repetidas, cantou Renato Russo em 1986. Ontem, 11 de outubro, completaram-se 18 anos desde sua morte. Cresci ouvindo sua voz marcante, sempre muito bem acompanhada do instrumental de Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha (este, até 1989 com a banda). Repetir-se sem cansar-se não é tarefa fácil. Não canso-me com facilidade. Este último trimestre, no entanto, parece destinado ao "cansaço social". Será que antes eu andava com um véu que me encobria a visão plena? Penso que sim. Mas também não posso dizer que dispensei o véu. Em tempos em que parecer é mais importante que ser, (me included), estas última semanas do ano já servem para tomar o rumo definitivo de 2015, este número aleatório previsto séculos atrás por um Gregório qualquer. Prefiro marcar a passagem do tempo pela passagem das estações e pela mudança da vegetação, da temperatura e das cores. Por quatro estações eu viajei muito pelo Brasil. Promovi, d

George Volpão e Jamur Bikes

Equilibrado e em movimento. Lembro bem quando, perdido profissionalmente, trabalhando por 8 anos em uma mesma empresa e responsável pelo controle de qualidade de uma pequena indústria de alarmes automotivos, eu fui levar minha bike para uma revisão em uma loja num bairro nobre de Curitiba, a Jamur Bikes . Abril de 2005. Havia um cartaz singelo anunciando que contratavam vendedores e mecânicos. Minha única experiência com vendas tinha sido uma temporada no litoral paranaense em 1993 vendendo picolé Kibon naqueles carrinhos, com direito a apito e chapéu de palha. Conversei com o proprietário, Paulo Jamur, ciclista de duas olimpíadas e uma das figuras mais humanas que eu conheço e ele topou um teste com aquele cabeludo tímido que entendia um pouquinho de bicicleta e quase nada de vendas. Acho que tive um pouco de sorte, porque poucos meses depois o então gerente da loja saiu de lá, e eu fui ficando e conquistando meu espaço, meus clientes e minha paixão por trabalhar com o pú

Ultramaratonas, Rob Krar e Depressão

Assisti hoje um curtametragem muito bom, produzido integralmente por Joel Wolpert (o mesmo de "In The High Country", com Anton Krupicka), onde o "corredor da vez" é o canadense Rob Krar.  depressions - a few moments from 30 miles Infelizmente, está disponível somente em inglês. O barbudo surgiu forte na cena ultra trail runner em 2013, quando meteu um vice-campeonato em sua primeira prova de 100 milhas, a concorridíssima Western States 100. Desde então tem faturado títulos e mais títulos, como a UROC 2013, e para 2014 uma inédita e incrível "Triple Crown": campeão da Western States 100, Leadville 100 e Run Rabbit Run 100 em uma mesma temporada. No filme, ele discorre sobre sua relação com a ultramaratona, sobre os episódios de depressão, sobre o total apoio de sua esposa Christina e tudo isso no belíssimo cenário de uma de suas conquistas, o FKT (Fastest Known Time - Melhor marca conhecida) no trecho chamado R2R2R, ou melhor, Rim to Rim

El Outsider - Por George Volpão

Sempre gostei de fotografar. Lembro de ter "roubado" da mochila de meu pai uma câmera fotográfica Kodak quando fomos em uma chácara de um amigo quando eu tinha uns 4 ou 5 anos e sair disparando fotos dos matos todos, torrando um filme de 36 poses. Quem lembra do que era isso? O mundo digital de hoje trouxe essa facilidade de sairmos apontando para qualquer coisa que nos chame a atenção e registrar o momento. Claro que muita porcaria e ruído digital é gerado junto. De cada 10 disparos que faço, se eu aproveitar e gostar de apenas um, já será um bom número. E, para organizar e expor meus registros, criei o El Outsider , um blog de fotos com postagens diárias com a temática da vida nas montanhas. Os aspectos geográficos, meteorológicos, personagens, competições, passeios... enfim, o que se refere ao universo que aprecio registrar. Segue lá ;) www.el-outsider.com . Beijos, abraço e ótimo outubro a todos nós, com mais esperança.

Aaaaaaaaaai a UTMBBBBBB!!!!

Tipo chilique mesmo. A UTMB - Ultra Trail du Mont Blanc (168 Km / 9.600 D+) é umas das mais representativas competições ultra-trail do mundo, apesar da minha preferência pela também mítica Western States 100 (161 Km / 5.500 D+ / 7.000 D-). Gosto é que nem cu, claro. E sim, a UTMB é a corrida dos sonhos de 99 entre 100 ultramaratonistas de montanha. Mas não é a minha, não para corrê-la. Para assistir eu tenho imensa vontade... Ver os amigos, os ídolos, conhecer as montanhas e estar no cume do ponto mais alto da Europa ocidental e que dá nome à competição (por onde a prova obviamente não passa, apenas contorna). Interessei-me hoje por esta aqui, mais "roots", em um país totalmente fora dos roteiros turísticos convencionais e que duvido algum brasileiro tenha ouvido falar antes de saber dela no site iRunFar , que foi onde a descobri hoje.  Apreciem o vídeo da Persenk Ultra  (132 Km / 5.000 D+), no montanhoso interior da Bulgária . E se completar a prova, leva

Wake me up when September ends

Acorde-me quando setembro acabar. Wake me Up When September Ends. Vídeo aqui . Mês do djanho... Muito me aconteceu em setembro de 2014. Certamente foi o período da minha vida que melhor consegui extrair coisas boas das merdas que as pessoas e o mundo me destinaram. O capitalismo (geralmente)  malvado, que vive de vender, consumir e produzir, me trouxe pessoas e propostas legais na convenção da The North Face aqui no Paraná. Observei que mesmo em uma marca de nome internacional muito forte o que importa mais é o ser humano. Que grana e resultados são consequência de um trabalho apaixonado e correto. Saí feliz de lá. Que o mercado trail runner está tomando o rumo da putaria mais louca mesmo. Excesso de provas, de exibição e de super-valorização. É só mais uma forma de praticar esporte, pessoal. Não é a coisa mais importante do mundo. Correr em trilha é divertido e prazeroso mas pode ser ruim se você faz disso sua razão de viver, se busca a vitória (seja ela o que e com

Comida de verdade e Handheld

Hola! Abaixo um vídeo rápido sobre comida e handheld. Não aprecio géis e outras gororobas tecnológicas. Meus leitores sabem disso. Como, geralmente, paçoquita ou paçoca comum mesmo, em treinos mais longos, acima de 4 horas. Nos mais curtos estou testando agora. Vamos ver se "pega". Bom que posso levar nos handhelds, produto que uso há uns dois anos e me atende nas necessidades de hidratação e de carregar alguma comida. São, basicamente, garrafas de mão para corrida. A galera dos EUA usa com maior frequência. Já tive oportunidade de usar alguns modelos e este The North Face se adaptou perfeitamente ao meu estilo. Uma pena não ter achado no site local, mas deixo aqui o link para que visualizem no site gringo. Em algumas das lojas você ainda pode encontrar: São Paulo, Rio ou Curitiba, onde adquiri o meu. Vamos lá, assistam, mandem um joinha e inscreva-se no canal ;) Beijos e abraços! Link Youtube.

I Training Camp Trail Labs - Inverno 2013 - Como Foi - Parte I

Uma ideia na cabeça e muita vontade de fazer dar certo. Bons amigos, ótimas parcerias e a natureza "conspirando" a favor. Não teria como dar errado. O primeiro Training Camp que organizei junto com minha esposa Ana Barbara Volpão foi um verdadeiro sucesso. E não somos nós que frisamos isso. Quem se dispôs a acreditar em nosso projeto pôde provar que estávamos no caminho certo ao fazer a nossa escolha: Uma casa simples, no meio da mata, de acesso restrito, com trilhas de todas as dificuldades, serras, rios de águas cristalinas. Tinha também uma térmica com mate, um vinho para curtir assistindo um filme de montanha, comida típica de roça, temperaturas típicas de inverno paranaense (em torno de 6 graus ao amanhecer) e muita, disposição dos integrantes. Foram eles que fizeram a diferença.  Mais do que uma clínica de corrida de montanha, uma verdadeira imersão no universo trail runner, com foco principal no aspecto lúdico, na camaradagem e nos valores éticos e morais, bem co

I Training Camp Trail Labs - Inverno 2013 - Como Foi - Parte II

( continuação do post anterior ) 5:30 começa a profusão de despertadores... Os integrantes mais dispostos levantaram neste horário para uma saída de duas horas com aproximadamente 400 metros de desnível positivo. Em torno de 14 quilômetros, sendo 5 de trilhas técnicas. Fazia um frio de 6 graus e o céu ainda estava estrelado quando saímos. Nesta rodagem, éramos seis. Começou a clarear na subida da Serra da Faxina, trecho em estrada de terra com subida suave. Pouco adiante chegamos no vilarejo de São Luiz do Purunã, onde tomamos o rumo dos campos gerais. Ali o sol nos brindou com espetáculo de cores incríveis. Com pouco menos de uma hora e meia, chegamos ao mirante da Faxina, ponto alto do "passeio" com 1.150 metros de altitude e ampla visão. Breve relax e toca para baixo: 5 quilômetros de descida técnica com trilhas de todos os tipos. Pura diversão! Assim que chegamos na sede da chácara, o restante do grupo se animava para um trote leve de seis quilômetros. Que