Fim do mês chegou e tudo se acalmou. Os dias tem estado quentes ao extremo no extremo do primeiro planalto paranaense. Sim, porque em tempos fossem antigos, aqui onde moro era uma borda de campo. A pouco mais de três quilômetros está o distrito quatro barrense de Borda do Campo, ainda em alusão àqueles tempos que haviam descampados a perder de vista por aqui. Agora, além do ridículo progresso do qual hipocritamente faço parte, se vê também a profunda ignorância sobre onde se vive. Não escolhi, junto com a Ana Barbara, Quatro Barras para viver ao acaso. Lugar que travei conhecimento pela primeira vez nos anos oitenta, de cara me chamou a atenção. Algo bom no coração, simplesmente. Ficou a ideia: um dia viver nesta terra. Pesquisei, me informei, conheci a história e algumas pessoas. Sei que hoje vivo na bacia hidrográfica do Capivari, que ouço a vizinhança acelerando em chevettes rebaixados e que a casa está situada a pouco mais de 920 metros de altitude. Challenge accepted. E m...