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Mostrando postagens de 2013

Passado, presente e futuro nas montanhas - Com George Volpão

Pensar em linha do tempo sempre foi algo que ocupou bastante a cabeça dos homens. Apegar-se ao passado, viver o presente com intensidade e sonhar com o futuro é parte integrante da vida cotidiana de praticamente qualquer ser humano. Em tempos de retrospectivas - acho até que já fiz uma bem mixuruca , com o recente acontecimento de ter rompido o LCA (Ligamento Cruzado Anterior) do joelho direito, mudanças se fizeram necessárias para o ano que chega. Isso tudo coincide com a entrega das chaves do apartamento em Quatro Barras (20 km de Curitiba, 5 Km do Morro do Anhangava) que comprei com a Ana Barbara e a consequente necessidade de investimentos de grana e tempo para deixar o local habitável. Quem aí já comprou imóvel na planta sabe como é: a chave está na mão mas ainda há coisa por fazer: limpeza pesada, colocação de piso, instalações diversas, mudança, decoração e muito mais. Estes dias, portanto, tem sido bem intensos e com a cabeça bastante distante daquele recorrente te

Corra (ou ande) para as montanhas

Bem, é isso. Após a consulta de sexta-feira passada, veio o diagnóstico definitivo: Rompimento do Ligamento Cruzado Anterior (LCA). Aconteceu assim ( leia aqui ). Totalmente rompido, joelho frouxo. Foi impressionante ver o médico fazer a "Manobra da Gaveta" e sentir a perna solta... Desde então, cinco dias se passaram e cinco milhões de ideias igualmente. A recomendação imediata do especialista é operar, para que possa voltar a fazer as coisas que faço, ter vida ativa, enfim. Quem já sofreu do mesmo problema recomenda igualmente. Li muitos bytes na rede, quase todos unânimes em apontar a cirurgia como solução definitiva. Não, eu não tenho problema com bisturis e parafusos. Mas a ideia verdadeiramente não me agrada e neste intervalo de tempo tenho consolidado cada vez mais a ideia de apostar em um tratamento conservador e "autônomo" baseado em fortalecimento muscular (algo que jamais fiz), muita paciência e, principalmente, respeito.  Respeito a esse cor

Férias forçadas

Olá, salve! É com uma bela bolsa de gelo e uma boa dose de dor no joelho direito que escrevo este post. Na última sexta, dia 29 de novembro, estava com meus grandes amigos Raphael Bonatto e Ricardo Beraldi nas trilhas do Parque São Lourenço quando em um salto sobre algumas raízes acabei aterrissando de mau jeito com a perna direita e o joelho acabou sentindo. Por ora, parecia pouca coisa, estava apenas falseando e "sem forças". Faltava menos de 10 minutos pra gente terminar o que tínhamos como proposta para aquela tarde. Continuamos, baixei o ritmo e redobrei a atenção nos trechos mais técnicos.  Não foi o suficiente. Na última descida mais forte, pouco menos de 400 metros para finalizar a sessão, uma simples passada me fez vacilar novamente o joelho direito e ir ao solo. Uma bela torção, um estalo horroroso, dores como jamais havia sentido em qualquer tipo de atividade física e lama por todo lado - esta foi a parte divertida. Os companheiros entendendo a gravid

Desenhando 2014

Oi! Não, eu ainda não tenho um calendário para 2014. Algumas pessoas já me perguntaram sobre as provas de corrida de montanha que pretendia fazer no próximo ano. Ainda não tenho nada definido. Lembro que para 2013 eu queria competir muito menos. A retrospectiva básica: Havia até parado por dois meses de treinar corrida, depois da Maratona de Curitiba 2012 . Estava absolutamente de saco cheio de correr. Em fevereiro surgiu um convite do organizador para estar na K21 Curitiba e lá competi, pesado, sem treino e desmotivado. Motivação esta que retornou ao percorrer trilhas correndo. Em seguida engrenei outras provas, entre elas a belíssima Araçatuba Half Marathon . Veio também o patrocínio da Território Mountain , o desenho de uma equipe de corredores de montanha sob minha coordenação, entre outros desafios. Parti para uma prestação de serviços de comunicação para a TRC Brasil (organizadora de corridas de montanha). Entre em férias na Jamur Bikes e neste período corri minha 5

Just my two cents sobre o espírito trail run

É coisa rápida. É só para pensar e, quem sabe, identificar-se ou não. Minhas duas últimas participações em provas de trail run - atleta na APTR Paraíba do Sul e staff no Trail dos Ambrósios - e as observações que faço do comportamento do atleta médio deste tipo de prova. O que observo é que, felizmente, a grande maioria vai lá para curtir. Isso me deixa bastante contente e satisfeito. O que me encanta é gente que vai correr na montanha porque gosta de está na montanha. O que me enoja um pouco é gente que vai correr pelo pódio ou pelas glórias. Há uma linha bastante tênue entre esses dois extremos. Afinal, quem não gosta de chegar na frente e superar a si mesmo ou aos colegas de atividade? É nosso instinto competitivo que aflora, é questão de evolução das espécies... Eu mesmo já tive oportunidade de pisar no alto de pódio de corridas de montanha e achei divertido. Mas não é, sinceramente, por isso que alinho na largada de uma prova. É apenas por poder ter a oportunidade de estar lá. De

La Mision Brasil Serra Fina - O que usei por lá

Oi turma. Há algum tempo que amigos montanheiros sempre comentam comigo para eu informar o que tenho utilizado nas provas, como base para que cada um também possa analisar e fazer suas escolhas. Pois bem, a partir desta Half Mision Brasil, começarei a postar por aqui o equipamento, acessórios e alimentação que tenho utilizado em cada uma das competições e eventos que participo, ok? Também acho importante esse compartilhamento de informações e estou sempre ligado no que aqueles atletas que admiro, profissionais e/ou amadores estão fazendo tanto para melhorar sua performance como para desfrutar melhor a montanha. Vamos lá, espero não esquecer nada, rs. Na foto abaixo, TUDO que levei comigo para esta competição, com expectativa de finalizá-la em até 24 horas. Analisemos: Bem, quase tudo... Faltou o capacete. Sim, capacete. Equipamento obrigatório da La Mision. No caso, usei um capacete de ciclismo Louis Garneu X-Lite que, como sugere o nome, é super leve e bastante ventil

A Fina Serra Fina - Half Mision Brasil 80K

Olá, buenas! Ah sim, foi uma ultramaratona. Acho que já escrevi anteriormente que não aprecio esses adjetivos de maratonista, ultramaratonista, montanhista entre outros. Acho apenas que colocamos algo como meta e vamos em busca de alcançá-las. Desde que tomei conhecimento das corridas em trilha de longas distâncias, adquiri real interesse em também praticar esta modalidade: competições com distância maior que os 42 quilômetros da maratona. Corri uma prova assim em 2010, na Ultramaratón de Los Andes , onde, feliz da vida, concluí meus primeiros 50 quilômetros de atividade contínua. Foram quase oito horas e meia de montanha, se não me engano. Desta vez me propus realizar algo maior, mais intenso e mais intrigante: Half Mision Serra Fina, uma competição que não era somente uma corrida mas que fazia jus principalmente ao slogan do organizador: Una Autentica Aventura. Seriam 80 quilômetros com mais de 4.500 de desnível positivo acumulado percorrendo estradas e cumes de uma das mais belas re

George Volpão e o Trail Running no Brasil. Literalmente.

Salve! Essa é a real. Agora estou "dependente" do Trail Running, da Corrida de Montanha. Dia 23 de setembro acertei minha saída do cargo de Coordenador de e-Commerce da Jamur Bikes , onde trabalhei por três anos e dois meses. O trabalho paralelo na promoção do meu esporte favorito demandava mais atenção e havia chegado a hora de fazer escolhas. Fiz a minha. Agora, além de curtir a vida nas trilhas, preciso pagar as contas com o que faço nelas, por elas e com elas. As fontes de rendas são diversas, desde publicidade pura e simples vindas do site onde sou editor, o www.trailrunningbrasil.com ; a realização de training camps como o que rolou em julho; a criação de sites para empresas do ramo esportivo; a prestação de serviços à TRC Brasil (organizador de eventos de corridas de montanha) e minha atuação como manager e atleta da Território Mountain Team . Multitasking , como diria uma amiga. Isso me traz uma felicidade sem fim! Uma primeira atuação foi minha particip

Circuito Paranaense de Corridas em Montanha (!) 3ª etapa 2013

Olá! Quem aí leu meu post sobre a segunda etapa deste mesmo circuito? Tinha um ponto de interrogação após a palavra montanha do título, lembram? Quem não leu, aqui está: http://www.georgevolpao.com/2013/05/circuito-paranaense-de-corridas-em.html Naquele post não fiz exatamente uma crítica, mas sim uma constatação de que a prova teve pouca dificuldade técnica. Poucas trilhas, desnível acumulado apenas razoável e muita estrada de terra. Falei o que senti. Comentei inclusive que a prova esteve bem organizada e que tudo funcionou nos conformes. Ficou apenas um vaziozinho no meu espírito perrengueiro. Para a 3ª etapa do Circuito Paranaense de Corridas em Montanha que rolou neste domingo 08 de setembro em Campina Grande do Sul tive todos os meus anseios atendidos. Eu e mais quase duas centenas de malucos por montanha. Muitos deles certamente não imaginavam que iriam penar para apenas completar uma corrida em montanha com 12 quilômetros (anunciados). Tanto que o título do post veio com ponto

É Hora do Mergulho (parte I)

Olá, bom dia. Hoje é sexta-feira, dia que a maioria das pessoas já começa a sonhar ainda na segunda-feira. Como dizia minha amiga Carol Emboava, se a coisa chegou a esse ponto, melhor parar de atualizar o status no facebook e começar a cuidar do seu currículo. Navegando hoje na internet, curiosamente em um dos dias mais decisivos da minha vida até hoje (vocês saberão porque no próximo post), me deparei com o texto abaixo escrito pelo cartunista Bill Watterson. Na verdade é a transcrição de um discurso dele em uma palestra ou coisa do gênero. Aqui a fonte onde obtive:  http://papodehomem.com.br/bill-waterson-conselho-de-um-cartunista/  . Apreciem o texto e a tirinha abaixo e bom final de semana, mates! "Se quiser descobrir o quanto você realmente é desinteressante, arranje um emprego no qual a qualidade e frequência dos seus pensamentos determinam o seu sustento. Eu descobri que o único jeito de me manter escrevendo todos os dias, ano após ano, é deixar minha mente

Férias - Não era bem assim

Oi oi! Não era mesmo. Afinal, férias são férias. Ou deveriam ser. Ou sei lá. No fim das contas, entrei em férias do meu trabalho como coordenador de e-commerce na Jamur Bikes no dia 10 de agosto e até o momento vivi dias incríveis. Não com viagens mirabolantes ou atividades de tirar o fôlego. Mas sim com muita ação, com mão na massa, com contatos importantes em busca da minha realização como ser humano. Estive em Bombinhas por três dias, para correr pela quinta vez a K42 Bombinhas Adventure Marathon. É o ponto onde parei de contar quantas maratonas eu fiz por aí. Mas é, principalmente o ponto onde minha vida começou mesmo a mudar. Em 2009, na primeira edição da prova, fui convidado a participar pelos organizadores em uma base de confiança no projeto de cada um. Em 2013, cinco edições depois, cada um está colhendo os frutos que lhe cabem. A prova foi um absoluto sucesso entre os corredores que lá estavam e para a cidade como um todo que abraçou o evento. Para mim, além de concluir com m

Pré-Férias

Caraleo, velho... Já tem quase um mês que não escrevo aqui. É esse tal de facebook que toma nosso tempo. As ideias vem e quando menos penso, já coloco por lá.. Peço desculpas àqueles que não acessam esta rede social. Agora tem um tal de Instagram também, onde rolam umas fotos bacanas e tenho curtido postar os meus olhares com filtros eletrônicos do dito aplicativo. No fim das contas é uma pena. Conteúdo digital de verdade é aquele que a gente deixa por aqui, onde os Pandas e Penguins do Google conseguem dar uma lida rápida e compartilhar para o mundo todo pelo seu site de biscas. Nas redes sociais a informação fica presa lá. Hei de dar mais atenção por aqui. Uma mostra disso é deixar, pelo menos, pequeno relato e imagens do que aprontei nessa ausência de quase um mês: - Cobertura em tempo real da Maratona dos Perdidos para a TRC Brasil, meus parceiros. Aliás, escrevo de novo sobre isso aqui, dois pontos (:). Não sou da TRC, não sou sócio, não sou nada mais que um parceiro. Não até a da

Site Pessoal George Volpão

Olá amigos leitores do blog. Este espaço permanecerá e através dele que farei as atualizações pertinentes a tudo que tenho produzido e desenvolvido. Seja nos treinos, nas provas, nos Camps, nas viagens, enfim, tudo. Mas precisava de um espaço um pouco mais profissional para divulgar aquilo que faço, aquilo que sou. Por isso, está no ar o site pessoal: www.georgevolpao.com.br Aqui tenho um blog e lá no site, você também terá acesso ao "A Vida nas Montanhas". O trabalho é longo e a meta é ousada. Não falo de competições a concluir nem de cumes de montanhas a serem galgadas. Falo de não ansiar pelo final de semana e de não se desesperar porque amanhã é segunda.  Falo de realização pessoal. De viver mais com menos. Falo de um dia é preciso parar de sonhar sonhar e, de algum modo, partir, como dizia Amyr Klink , meu inspirador maior desde os 7 anos de idade. É isso, turma, parti, definitivamente. Caminho sem volta e sem linha de chegada. Porque o melhor de tudo isso é a viagem. Um

Avaliação Hi-Tech V-Lite Infinity HPI

Buenas!  Mais uma avaliação saindo nas bancas de revistas. Desta vez, o produto avaliado para a Revista Sport Life edição 140 de julho de 2013 é o tênis para corrida em trilha Hi-Tech V-Lite Infinity HPI. Como primeira impressão, gostei bastante do produto. Calçou legal, funcionou ok nas trilhas, desde que estejam secas... Enfim, para maiores informações a edição já está nas bancas a partir de 01 de julho, ok? Grande abraço!

E na falta do que falar, não fale!

Deve ser bem por aí não é? Vejo um caminho longo e bastante tortuoso uma The Long and Widing Road. Tem quase um mês que não me motivava a escrever no blog. Uma rápida passada nas estatísticas de visitas e leituras deste espaço é fácil ver que quanto mais pop o assunto, maior o número de visitas obviamente. Quando falo das bobagens, obscenidades, projetos malucos e coisas mais pessoais,o interesse despenca. Curioso é que meu texto mais visitado é justamente aquele trato de um produto que desprezo, o Nike Free Run 3.0. Nem tanto pelo calçado, mas pela jogada toda de marketing em cima do lance: sensação de correr de pés descalços. Repito: quem quer sensação de pés descalços, corre descalço, não de tênis, não é mesmo? Será que já fui mais "útil"? Já fui mais político, já dei mais sorrisos e já fiz mais pessoas felizes com o que eu escrevia? Ora, bolas! A vida é eterna mudança e como andar de bike: se parar, você cai. Deixando o passado para trás, posso dizer que os ventos do segu

Maio no Final

Buenas! Foram em torno de 150 km e uns 3.000 metros de desnível positivo acumulado neste maio. Uma porcaria diante daquilo que eu gostaria e deveria fazer, mas uma beleza diante das condições locais e das possibilidades. Teve lugares lugares belíssimos, boas companhias, treinos solitários em madrugadas gélidas, domingos de sol e céu azul, montanhas de 1.800 metros, visibilidade de 2 metros com neblina e escuridão das seis da manhã de uma quinta-feira, competição, parcerias e objetivos traçados. Que mês. Por vir: Maratona dos Perdidos, K42 Bombinhas, Travessia Lapinha-Tabuleiro em um tiro e Half Mision Brasil. Valeu!