Pular para o conteúdo principal

Passado, presente e futuro nas montanhas - Com George Volpão

Pensar em linha do tempo sempre foi algo que ocupou bastante a cabeça dos homens. Apegar-se ao passado, viver o presente com intensidade e sonhar com o futuro é parte integrante da vida cotidiana de praticamente qualquer ser humano.

Em tempos de retrospectivas - acho até que já fiz uma bem mixuruca, com o recente acontecimento de ter rompido o LCA (Ligamento Cruzado Anterior) do joelho direito, mudanças se fizeram necessárias para o ano que chega.

Isso tudo coincide com a entrega das chaves do apartamento em Quatro Barras (20 km de Curitiba, 5 Km do Morro do Anhangava) que comprei com a Ana Barbara e a consequente necessidade de investimentos de grana e tempo para deixar o local habitável. Quem aí já comprou imóvel na planta sabe como é: a chave está na mão mas ainda há coisa por fazer: limpeza pesada, colocação de piso, instalações diversas, mudança, decoração e muito mais.

Estes dias, portanto, tem sido bem intensos e com a cabeça bastante distante daquele recorrente tema montanhoso. Não consigo planejar nada para daqui algumas semanas ou meses nas montanhas enquanto não estiver tudo ok no local que escolhi para viver.

Isso tudo traz uma sensação muito boa e uma amplitude mental ainda maior naquilo que sempre defendi e preguei: abrir a cabeça, diversificar atividades e disposição para encarar o que aparecer.

Hoje meu desafio é, junto com a esposa, montar um "lar". Um lugar onde possamos viver com paz, segurança e prazer. Para chamar de "nosso lar".

Com isso, sinceramente, meu joelho bichado para correr é a última coisa que me importa. A satisfação maior atual é estar vivo para superar este novo projeto que é tornar real a loucura criativa do casal na montagem e decoração do apartamento. Só temos a dizer: vai ficar realmente  "muito louco!"

No meio disso tudo, ainda surgiu conjuntamente uma ideia de empreendedorismo na nova cidade que nos acolherá. Ou seja, o corpo pode até dar sinal de desgastes, mas a mente continua inquieta. Vamos amadurecer isso antes de dar outro passo.

Um ótimo Natal e excelente 2014 a todos. Que seus desafios e conquistas sejam merecidos e atinjidos.

Beijos e abraços.




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Specialized Hardrock Sport Anos 90

Oi! Com esta bike consegui, de certa forma, realizar um sonho de adolescência: pedalar uma mountain bike com quadro de cromo-molibdênio e geometria clássica dos anos 90. A bem da verdade, lá por 1996 eu pedalei por alguns meses com uma Scott Yecora e mais recentemente, em 2014 uma Trek Antelope 800. Mas ambas tinham apenas os três tubos principais em cromoly. Esta Specialized Hardrock Sport eu consegui na Jamur Bikes, sendo trazida recentemente dos Estados Unidos pelo próprio Paulo Jamur (proprietário da loja e meu boss), que se encantou pela bike e seu estado de conservação. Quando ele colocou a bike à venda na loja, não me fiz de rogado. Era a chance de ter uma bike em cromoly e praticamente original dos anos 90. Na verdade comprei esta bike como alternativa para transporte urbano, uma vez que a Format 5222 (da qual pretendo fazer uma apresentação em post futuro) que "gravelizei" eu pretendia deixar somente para atividades esportivas. Mas gostei

Nova Bike Kode Straat - Uma boa opção para montar uma Gravel Bike

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês? Poxa, que bike da hora! Recebemos aqui na Jamur Bikes e já fiquei de olho grande. E adianto, já garanti a minha! Sim, a Kode Riff 70 vai retornar à proposta para a qual foi concebida (MTB 27.5 polegadas) no futuro (poca plata por ora) e vou apenas colocar o guidão drop e trocadores STI na nova Kode Straat. Vejam a imagem abaixo, retirada do site do fabricante, bem como sua geometria: Não parece ser muito apropriada para montar uma Gravel que é quase Gravel? Um top tube mais parecido com as speeds do que com as MTBs, um clearance menor na passagem das rodas, passagem dos cabos interna e outras características me levam a crer que esta bike pode andar muito confortavelmente entre estradões de cascalho (gravel roads) e asfalto, ou mesmo trilhas leves. Bora fazer essa alteração. Abaixo um vídeo mostrando a bike como ela vem de fábrica, original. E aqui a ficha técnica: - Quadro em alumínio 6061. - Garfo: Alumínio.

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç