outubro 12, 2014

Mas quais são as palavras que nunca são ditas?

Eu sei que, às vezes, uso palavras repetidas, cantou Renato Russo em 1986.

Ontem, 11 de outubro, completaram-se 18 anos desde sua morte. Cresci ouvindo sua voz marcante, sempre muito bem acompanhada do instrumental de Dado Villa-Lobos, Marcelo Bonfá e Renato Rocha (este, até 1989 com a banda).

Repetir-se sem cansar-se não é tarefa fácil. Não canso-me com facilidade. Este último trimestre, no entanto, parece destinado ao "cansaço social".

Será que antes eu andava com um véu que me encobria a visão plena? Penso que sim. Mas também não posso dizer que dispensei o véu.

Em tempos em que parecer é mais importante que ser, (me included), estas última semanas do ano já servem para tomar o rumo definitivo de 2015, este número aleatório previsto séculos atrás por um Gregório qualquer. Prefiro marcar a passagem do tempo pela passagem das estações e pela mudança da vegetação, da temperatura e das cores.

Por quatro estações eu viajei muito pelo Brasil. Promovi, difundi e dei minha contribuição ao Trail Running nacional.

Começa a primavera e começo a viagem para dentro de mim.

É cedo para um adeus, mas já é tempo de um até mais!

Beijos e abraços!


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