Pular para o conteúdo principal

De 0 a 100 em 29 semanas

Vinte e nove semanas é um pouco mais de meio ano. Estou partindo do zero - relativo, não absoluto. Meu passado aponta quatro maratonas em asfalto (Rio, CWB duas vezes e Foz), três K42 Bombinhas , um Desafio Praias e Trilhas e uma Ultramaratón de Los Andes com 50Km  de trilhas na Cordilheira. Mas... passado é passado e chegou a hora de pensar em 2012.

Por que tão cedo, se ainda falta 3 meses para o final de 2011? Porque, para mim, em 2011 já consegui tudo que eu almejava. Uma boa prova em Bombinhas, ótimas trilhas na Serra do Mar, vida pessoal super bem resolvida, a profissional igualmente... Então, hora de concentrar forças na próxima (e ainda distante) meta: 100 Km em trilhas na Cordilheira dos Andes na Patagonia Run.

Planos traçados, hora de executar. Vinte e nove semanas de dedicação me levarão dos zero - quase não tenho corrido - aos 100 quilômetros. Nestas vinte e nove semanas eu tenho certeza que apreciarei diversos momentos bons e também os ruins. Uma longa jornada, quase 200 sessões de treino para uma meta: conhecer as profundezas da Cordilheira na região de San Martin de Los Andes da maneira que mais gosto, correndo e caminhando pelas pirambeiras geladas.

Na medida do possível, estarei postando minha rotina de treinos aqui, a fim de auxiliar e orientar aqueles que pretendam, quem sabe, seguir meus passos na longa distância em trilhas.

Com esse lance de atulizações automáticas da nossa vida via redes sociais e mesmo aqui no blog, espero poder compartilhar os acontecimentos para que, mais que a mera curiosidade sobre um treinamento para ultramaratonas, você que me lê possa absorver para si essa dedicação e esse amor pela Vida nas Montanhas.

Um beijo e um abraço a todos!

Abaixo, um vídeo sugestivo: Vinte e Nove - Legião Urbana ao vivo!


Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Specialized Hardrock Sport Anos 90

Oi! Com esta bike consegui, de certa forma, realizar um sonho de adolescência: pedalar uma mountain bike com quadro de cromo-molibdênio e geometria clássica dos anos 90. A bem da verdade, lá por 1996 eu pedalei por alguns meses com uma Scott Yecora e mais recentemente, em 2014 uma Trek Antelope 800. Mas ambas tinham apenas os três tubos principais em cromoly. Esta Specialized Hardrock Sport eu consegui na Jamur Bikes, sendo trazida recentemente dos Estados Unidos pelo próprio Paulo Jamur (proprietário da loja e meu boss), que se encantou pela bike e seu estado de conservação. Quando ele colocou a bike à venda na loja, não me fiz de rogado. Era a chance de ter uma bike em cromoly e praticamente original dos anos 90. Na verdade comprei esta bike como alternativa para transporte urbano, uma vez que a Format 5222 (da qual pretendo fazer uma apresentação em post futuro) que "gravelizei" eu pretendia deixar somente para atividades esportivas. Mas gostei

Nova Bike Kode Straat - Uma boa opção para montar uma Gravel Bike

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês? Poxa, que bike da hora! Recebemos aqui na Jamur Bikes e já fiquei de olho grande. E adianto, já garanti a minha! Sim, a Kode Riff 70 vai retornar à proposta para a qual foi concebida (MTB 27.5 polegadas) no futuro (poca plata por ora) e vou apenas colocar o guidão drop e trocadores STI na nova Kode Straat. Vejam a imagem abaixo, retirada do site do fabricante, bem como sua geometria: Não parece ser muito apropriada para montar uma Gravel que é quase Gravel? Um top tube mais parecido com as speeds do que com as MTBs, um clearance menor na passagem das rodas, passagem dos cabos interna e outras características me levam a crer que esta bike pode andar muito confortavelmente entre estradões de cascalho (gravel roads) e asfalto, ou mesmo trilhas leves. Bora fazer essa alteração. Abaixo um vídeo mostrando a bike como ela vem de fábrica, original. E aqui a ficha técnica: - Quadro em alumínio 6061. - Garfo: Alumínio.

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç