Pular para o conteúdo principal

Road Cycling. George Volpão e a Groove Overdrive 50 2019

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês?

E acabou que vendi minha bicicleta MTB e agora estou com uma bike de estrada.

Após recente trânsito periclitante no mundo das gravel bikes decidi-me por experimentar pedalar novamente uma bicicleta de estrada. Mas, é certo que eu faria algum tipo de alteração, pois nenhuma bicicleta vendida atualmente por aí está 100% afinada com meus gostos e propósitos.

Aliás, um dos propósitos é justamente poder pedalar em estradas de terra em boas condições a bicicleta escolhida, uma Groove Overdrive 50 ano 2019.

Até o momento, rodei com ela em apenas duas oportunidades: uma sessão de 20 km perto de casa e uma com 60 km no entorno de Curitiba, quando pude confirmar que posso seguir em frente com estas intenções graças às discretas mudanças que implementei na bicicleta:

1) Troca dos pneus originais dela, na medida 700X23 por um modelo Continental UltraSport 700X28. Com pneus desta largura, o conforto é aumentado consideravelmente e o controle da bike também melhora, principalmente em condições de asfalto molhado ou de rodagem em calçamentos diversos.

2) Par de rodas Shimano R501 substituindo as originais que, além de serem de qualidade muito básica, não me passavam confiança. Este par de rodas Shimano eu estava utilizando com sucesso na bike antiga gravel-que-não-é-gravel, a russa Format 5222 modificada.

3) Fita de guidão em dose dupla. Por sobre a fita de guidão original, produto de qualidade, instalei uma nova fita. Esse esquema traz mais conforto e uma pegada mais agradável, pois aumenta a espessura geral da pegada.

Rodei ainda muito pouco fora do asfalto com esta bicicleta mas as expectativas são as melhores. Sei da limitação decorrente do conjunto quadro-garfo-freios, uma vez que não há margem para equipar a bicicleta com pneus mais largos e com cravos, como os 700X35 que eu adoro. Mas, deixemos isso para as gravel bikes puras.

Como tenho basicamente só pedalado dentro de Curitiba durante a semana e raramente fazendo pedais mais longos aos sábados e/ou domingos, entendi que uma road bike mais "bruta" seria a melhor escolha para equilibrar rendimento e usabilidade. E ainda custa menos que uma MTB.

Em posts futuros, passarei mais imagens e especificações técnicas. Aproveito para deixar aberto o espaço para que deixem suas dúvidas, críticas e sugestões de conteúdo!

Abraços!


Comentários

  1. Fala mais dessa bike estou namorando uma para comprar e estou bem empolgado!

    ResponderExcluir
  2. Boa tarde.
    Só confirmando, você trocou os pneus 700x23 por 700x28. Certo? A largura do garfo nao foi um problema?
    Obg

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Specialized Hardrock Sport Anos 90

Oi! Com esta bike consegui, de certa forma, realizar um sonho de adolescência: pedalar uma mountain bike com quadro de cromo-molibdênio e geometria clássica dos anos 90. A bem da verdade, lá por 1996 eu pedalei por alguns meses com uma Scott Yecora e mais recentemente, em 2014 uma Trek Antelope 800. Mas ambas tinham apenas os três tubos principais em cromoly. Esta Specialized Hardrock Sport eu consegui na Jamur Bikes, sendo trazida recentemente dos Estados Unidos pelo próprio Paulo Jamur (proprietário da loja e meu boss), que se encantou pela bike e seu estado de conservação. Quando ele colocou a bike à venda na loja, não me fiz de rogado. Era a chance de ter uma bike em cromoly e praticamente original dos anos 90. Na verdade comprei esta bike como alternativa para transporte urbano, uma vez que a Format 5222 (da qual pretendo fazer uma apresentação em post futuro) que "gravelizei" eu pretendia deixar somente para atividades esportivas. Mas gostei

Nova Bike Kode Straat - Uma boa opção para montar uma Gravel Bike

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês? Poxa, que bike da hora! Recebemos aqui na Jamur Bikes e já fiquei de olho grande. E adianto, já garanti a minha! Sim, a Kode Riff 70 vai retornar à proposta para a qual foi concebida (MTB 27.5 polegadas) no futuro (poca plata por ora) e vou apenas colocar o guidão drop e trocadores STI na nova Kode Straat. Vejam a imagem abaixo, retirada do site do fabricante, bem como sua geometria: Não parece ser muito apropriada para montar uma Gravel que é quase Gravel? Um top tube mais parecido com as speeds do que com as MTBs, um clearance menor na passagem das rodas, passagem dos cabos interna e outras características me levam a crer que esta bike pode andar muito confortavelmente entre estradões de cascalho (gravel roads) e asfalto, ou mesmo trilhas leves. Bora fazer essa alteração. Abaixo um vídeo mostrando a bike como ela vem de fábrica, original. E aqui a ficha técnica: - Quadro em alumínio 6061. - Garfo: Alumínio.

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç