Hola, que tal?
Estou aqui para contar como está sendo a minha experiência no tratamento da fasceíte plantar que me acompanha há algumas semanas.
Antes de mais nada, é importante deixar bem claro que este não é um conteúdo que busca ensinar, recomendar ou indicar qualquer tipo de procedimento ou prática que busque tratar a fasceíte. É apenas sobre a MINHA experiência que estou vivendo. O que tem funcionado para mim não necessariamente funcionará para outras pessoas, portanto, se você chegou até aqui porque está pesquisando sobre o assunto e ficou curioso para entender como EU estou lidando com isso, seja bem vindo. Mas o que indico mesmo é buscar ajuda de profissionais como médicos ortopedistas (principalmente os ligados ao esporte) e fisioterapeutas.
Fasceíte (também chamada de fascite) plantar é um processo inflamatório ou degenerativo que afeta a fáscia plantar, uma membrana de tecido conjuntivo fibroso e pouco elástico, que recobre a musculatura da sola do pé, desde o osso calcâneo, que garante o formato do calcanhar, até a base dos dedos dos pés.
Porém o fator principal é a falta de alongamento. A fáscia plantar tem relação direta com a musculatura posterior da perna que, encurtada por falta de estímulo, provoca uma tração desse tecido. Dessa forma, ele será machucado ao andar, gerando um processo inflamatório e degenerativo crônico.
Decidi investigar a causa da dor que estava sentindo no meu pé direito no começo de julho deste 2022 (ou seja, pouco mais de um mês depois de publicar este texto), após um breve período sem correr por conta de uma gripe forte. Procurei um médico especialista em pé e tornozelo e foi solicitado exames de Raio X e de Ressonância Magnética. No RX, tudo ok. Na ressonância magnética veio laudo da fascite. Inclusive, a ressonância é o padrão ouro de diagnóstico e que também afastou a hipótese da dor ser causada por uma fratura por estresse no calcâneo e também dispensar o diagnóstico de esporão (que pode levar a uma fascite).
Como eu disse, o médico escolhido recomendou cessar a corrida. No entanto, diversos fisioterapeutas acham ok o atleta permanecer com a corrida, evitando apenas superfícies muito duras como concreto e pedras, preferindo correr na grama e na terra. Importante também reduzir o volume e optar por tênis com mais amortecimento.
Eu tenho buscado inclusive educar meu corpo para mudar meu padrão de pisada, evitando ter o primeiro contato com o solo através do calcanhar e tentando fazer prevalecer a pisada com o médio pé.
Vale lembrar que esta é uma opção única e exclusivamente minha, sem recomendação de especialistas e nem validade científica. É um experimento apenas.
O tratamento consiste principalmente de alongamento dessa cadeia posterior, principalmente panturrilha, isquiossurais e do pé propriamente dito. Fortalecimento específico também é bem importante nestes músculos citados. Tenho também lançado mão de massagem com apetrechos como aquelas bolinha cheia de cravos que você encontra facilmente em pet shops e como rolo de liberação miofascial para a musculatura dessa cadeia posterior. É um pouco doloroso fazer isso, mas traz grandes benefícios, literalmente "liberando" os músculos tensionados.
O uso de gelo e de anti-inflamatórios promovem alívio da dor e não na eliminação da causa propriamente dita. O que precisa ser feito mesmo são os alongamentos e o fortalecimento.
Não vou deixar aqui a minha rotina de tratamento pois, como disse anteriormente, cada caso é um caso.
Espero estar melhor dentro de algumas semanas e hoje tenho ciência de que devo manter uma rotina ainda mais séria de alongamento e fortalecimento para prevenir não apenas a fascite, mas também outras lesões decorrentes da prática assídua de esportes de longa duração.
Conta pra mim nos comentários se você já passou por essa e, se for o caso, o que lhe ajudou para resolver este problema.
Muito obrigado por ter chegado até aqui e se interessar, convido a acessar o conteúdo que deixei abaixo em vídeo também.
Um forte abraço!
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