Recolhimento
Hola, que tal?
No fim das contas, setembro não trouxe grandes mudanças.
Acabei gravando uns vídeos pro YouTube, arrisquei até uma postagem no Instagram sobre a minha ida à MONS Ultra Trail, prova que acontece em novembro e para a qual, mais uma vez, fui convidado pelo organizador. Quase como nos velhos tempos.
Relutei em aceitar. Mas, bah… eu gosto demais de uma prova de trail.
Mais ainda: gosto de reencontrar os amigos que o trail me deu.
Só que, porém, todavia, contudo…
A verdade é que tenho corrido pouco.
E lembrar de 2013, quando encarei os 25 km da MONS sob um calor escaldante, mais treinado do que estou hoje, me força a ouvir a razão antes do coração.
A razão grita: “não estás preparado”.
O coração sussurra: “agradece o convite, valoriza o carinho, mas talvez seja hora de recolhimento”.
Ainda não decidi se vou ou não.
Enquanto escrevo, sinto-me mais inclinado ao silêncio do que a alinhar nos 25 km — ou até mesmo nos 12 km.
O brilho no olhar parece ter se apagado.
As provas de trail que encarei no fim de 2023 e começo de 2024 soaram como um “último respiro” daquele corredor de montanha das antigas, que se aventurava desde 2007.
Secou a veia competitiva?
Provavelmente.
Depois de muito pensar, entendi: melhor é ouvir a intuição.
Sigo em silêncio.
Ouvir mais. Falar menos.
Até a próxima crise.
Abraços!
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