Queridos e queridas!
Espero que estejam sobrevivendo bem a este inverno.
O dia mais frio que corri neste ano ainda rolava usar shorts: 7 graus. |
Talvez porque o evento histórico da neve nas montanhas em 2021 tenha ocorrido já no terço final da estação, mais precisamente em 21 de agosto, como vocês puderam assistir aqui no vídeo abaixo:
O fato é que com a chegada dessa segunda massa de ar polar do ano (a primeira veio trazendo geada "cedo", ainda em junho) agora em meados de julho parece já estar me cansando muito mais do que antigamente.
Seria efeito da passagem inexorável dos anos?
Eu sempre fui um amante incondicional das baixas temperaturas. Tenho até fotinho no abandonado Instagram de uma manhã no cume do pico do monte do Morro Itapiroca em 2007 com temperatura abaixo de 4 graus negativos. Estava super faceiro.
Eis que me vejo agora, em meus 44 anos de idade (e já vacinado com a primeira dose contra o Sars-Cov-2) ignorando completamente as oportunidades de apreciar uma boa geada em um lugar emblemático da minha amada Curitiba, como o Jardim Botânico, do qual hoje sou vizinho quase de porta.
Simplesmente impossível levantar pela manhã para as corridas que sempre apreciei pisando esse gelo fino. Sinto-me por vezes, como que amarrado numa cama quentinha ao lado da parceira amada que compartilho a vida.
Não, longe de mim botar a culpa no casamento, antes que isso suponham. Erro! Não creio também que minha resistência às baixas temperaturas tenha diminuído. Afinal, tenho encarado sem dramas o deslocamento sobre uma bicicleta para o trabalho com estas baixíssimas temperaturas e vento congelante que traz uma sensação térmica digna da Patagônia.
Enfim, nada mais que uma breve reflexão onde, colocando para fora estes questionamentos, posso buscar uma resposta lá dentro para saber onde está aquele George Volpão amante do inverno e das corridas matinais.
E sobre corridas e montanhas eu converso com vocês no próximo texto.
Espero que estejam bem!
Saludos!
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