Domingo, 23 de janeiro de 2022.
Dando sequência às memórias de férias do início deste ano, primeiramente me desculpo por tamanha demora na publicação dos textos. Poderia deixar meia centena de justificativas aqui mas é basicamente uma só que importa: procrastinação. Sigamos!
O domingo 23 de janeiro amanheceu MUITO bonito. Era dia de teste de 3 quilômetros e eu estava bem distante das condições ideias para isso, tanto física como geograficamente.
No aspecto físico porque já na semana anterior eu vinha com o tradicional pé na jaca alimentar. No geográfico porque poxa... eu queria correr na praia, na areia não é? Havia a possibilidade de realizar esse teste no acostamento da Rodovia Rio-Santos. Mas não ne? Férias, praia, o lance é correr na areia.
Pelo menos, a Praia de Guaratuba é na sua maior parte composta de uma areia bem compacta, o que permitia desenvolver um bom ritmo. Havia também a questão do forte calor e umidade presentes já ao amanhecer.
E que amanhecer! Um morro coberto de mata nativa junto à Barra do Rio Guaratuba deixava o cenário ainda mais bonito. Saí bem cedo, mas perdi o momento em que o sol se levantava à leste. Mesmo assim manhã maravilhosa de corrida, teste realizado de acordo com o protocolo sugerido e treino finalizado bem na hora que a Patricia já tinha tudo pronto para um desjejum. Como foi meses atrás, não lembrarei o cardápio mas sim dos eventos da sequência.
Já levantamos acampamento pois nesse dia iríamos rumo Praia de Trindade, já em Paraty, Estado do Rio de Janeiro. Tudo organizado, era hora de curtir um pouquinho a praia. A Pati se mandou para a natação dela coletando antes informações sobre correntes e marés junto a um pessoal que alugava caiaques.
Desta vez decidi não acompanhar remando e fiquei apenas me refrescando nas águas salobras da embocadura do já mencionado Rio Guaratuba. Neste horário de meio da manhã a praia já estava bastante lotada (lembre-se, era o último dia do feriadão municipal da capital paulista).
Desviando-nos da muvuca, fiquei curtindo fazendo imagens por lá, a Pati fez um treino de natação em condições ainda inusitadas para ela devido à forte correnteza em alguns pontos e depois de pouco mais de uma hora decidimos partir para a estrada.
A estrada é um show a parte e vale bastante ir sem pressa, curtindo. Apesar de termos "apenas" pouco mais de 200 quilômetros de viagem até o próximo camping, a estrada conta com inúmeras curvas, subidas, descidas e aglomerações urbanas no caminho, com tráfego intenso por vezes.
Decidimos para para almoço e abastecimento do carro em Caraguatatuba. pelo Google Maps encontramos um buffet de valor acessível como na véspera e um posto de combustível que aceitava o Sem Parar, posto de bandeira Shell. Mal sabíamos que aqui seria o início da parte dramática da viagem.
De momento, tudo em ordem, seguimos em frente, passamos por Ubatuba e muito trânsito. Mas logo após a praia principal desta cidade a rodovia começou a ficar cada vez mais deserta e as paisagens mais lindas ainda.
Cruzar a Divisa de Estados entre São Paulo e Rio de Janeiro era o indicativo de fim da jornada. Já estávamos nos aproximando do final da tarde e a sinuosa e íngreme estrada de acesso à Praia de Trindade provou ser um desafio. Descidas violentíssimas e curvas sinuosas e que exigiam muita cautela e deixaram uma pequena preocupação com relação ao retorno. De toda forma, pelo menos esse trecho era asfaltado e o movimento grande, o que nos trouxe certa segurança para obter alguma eventual ajuda.
Chegando na vilinha de Trindade, nos dirigimos ao nosso local escolhido para as próximas 3 noites de acampamento, o Na Praia Camping. Fomos muitíssimo bem recebidos e nos foi dada a oportunidade que esperávamos: montar a barraca exatamente em frente ao mar, no final do terreno da propriedade com apenas uma pequena cerca nos separando da faixa de areia junto à praia principal de Trindade.
O valor da diária foi de 70 reais e o camping oferecia cozinha, banheiros sempre limpos, tomadas e internet wi-fi. Para que mais que isso?
Bastante cansados, montamos nosso acampamento, curtimos um pouco da praia nas últimas luzes do dia e fomos em busca de algo para comer no centrinho da vila.
Encontramos uma localidade bastante impactada pelo turismo alternativo. Não é aquela coisa gourmet e fresca que não apreciamos mas também não é "raiz". É para uma galera mais diferentona, jovens descolados, com muitas lojinhas de artesanato e tal. Não poderia dizer que é uma praia "família" mas sim uma praia para jovens casais ou solteiros em fase de pegação.
Muita, mas muita gente nas ruas e nos bares. Encontramos um que dispunha de valores razoáveis para comer uma batata frita e tomar uma cerveja somente para forrar o estômago e descansar.
Os planos para o próximo dia incluía acordar bem cedo e seguir para as Piscinas Naturais do Cachadaço e, se possível, até a Pedra Cabeça do Índio, alguns quilômetros de trilha.
E assim foi, conto para vocês no próximo post.
Abraços!
Olá George. Referente ao caso dos garfo das spry. Soul nunca realiza testes com seus produtos nas bikes. Após os graves acidentes criaram uma espécie de laboratório de testes. Nesses laboratório testaram 5 garfos. Todos quebraram. 100% de quebra. Liga da espiga é de alumínio + polímeros. Soul não irá fazer recall legalizado com divulgação em mídia em conjunto com órgãos competentes devido ao alto custo da operação e demais fiscalizações plausíveis. Irão ligar diretamente aos 400 proprietários dessa bike e simplesmente trocar o garfo. Só estão aguardando a chegada dos novos garfos. Que também não será testados. Isso é caso de recall oficial. Mesmo acontece com suspensões Brave, soul sabia da qualidade da suspensão e usou nas bikes mesmo sabendo que não prestava, mas era isso ou não montar bikes. Eles assumiram esse risco. Porém com tantas trocas de suspensão Brave era outro recall que eles não realizaram. Não utilizem a SPRY porque vai quebrar a espiga.
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