Segunda, 24 de janeiro de 2022.
Se tem algo absolutamente obrigatório a ser feito quando se pensa em praticar caminhada, corrida ou bike numa região com a de Paraty; é acordar cedo.
O sol abrasador das 7 da manhã já é o suficiente para provocar um desgaste muito maior do que aquele que sofremos aqui em terras dos planaltos paranaenses. Então acordamos antes ainda e por volta de 6:30 já estávamos no caminho escolhido.
Para o o primeiro dia pensamos em fazer a trilha que comentei no post anterior, que leva à Pedra Cabeça do Índio passando pelas Piscinas Naturais do Cachadaço.
Sem jamais ter pisado antes na região, tivemos como munição o App Wikiloc em nossos aparelhos celulares. No meu caso, a versão paga, permite que você siga uma trilha baixada anteriormente e disponha de mapas offline. Logo, não precisa de sinal de internet parta navegar com um pouco mais de segurança.
A trilha em seu início é bastante fácil de se encontrar e de se percorrer. E em pouco menos de 30 minutos entre corrida e caminhada estávamos neste paraíso abaixo.
Impossível que as fotos traduzam a beleza que somente ao vivo podemos apreciar. Mesmo assim, é claro que fizemos dezenas de fotos e vídeos.
O bacana de ir cedinho é que por lá encontramos apenas um casal (que coincidentemente estavam acampados lá no Na Praia Camping também) e um outro trekkeiro solitário. O relógio mal passava das 7 da manhã e o calor já era bastante forte.
Obviamente caímos na água para uns mergulhos e em seguida partimos rumo à Pedra da Cabeça de Índio. Aqui, trilha um pouco mais longa e mais fechada, mas bastante tranquila de navegação, sem bifurcações ou roubadas.
Da Vila de Trindade até a Pedra são pouco menos de 5 quilômetros que em nosso passo se traduziu em pouco mais de uma hora de atividade (descontadas as paradas, é claro).
Lá na Pedra, só nós dois e o marzão a perder de vista. Um lindo dia. Breve lanche, muitas fotos, inclusive aquela clássica e voltamos à mata e à umidade sufocante da trilha.
Como o retorno seria feito pela mesma trilha da ida, decidimos passar novamente nas piscinas Naturais e aí o que encontramos foi o turismo de massa. Gente chegando em barcos e tudo. Mesmo assim curtimos um pouco por ali, novo banho para um refresco e partimos rumo Trindade.
Ali no camping o forte calor não era problema.
E assim passamos o início da tarde, realmente vivendo o que chamamos de férias. Dolce Far Niente.
Por mais que os quase 10 quilômetros do trekking e corrida da manhã pareçam pouca coisa analisando a frieza dos números, a sensação foi de bastante esforço. Mesmo assim a Pati se empolgou para dar umas braçadas nas belíssimas águas de Trindade no final da tarde. Fiquei somente nas fotos, cansado que estava. E assim finalizamos mais esse dia incrível.
Abraços e até o próximo texto.
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