Ou seja uma balança que desequilibra, o tripé treino-descanso-alimentação que desregula.
Nesta quarta-feira 13 de novembro consegui fazer pouco mais de 40 minutos de corrida no Passeio Público, onde consigo praticamente eliminar o asfalto correndo pelas trilhazinhas e é bastante verde, lugar muito aprazível de correr. Ainda alguma tosse e alguma falta de ar, mas dentro do normal e aceitável.
A proposta é retomar bem de leve, não buscar correr longas distâncias no próximo ano, focar em melhorar um pouco a velocidade nas distâncias até 21km em asfalto, usar a bike como meio de transporte e eventual treino de Z1/Z2.
Domingo tem a Meia Maratona de Curitiba e decidi ir lá correr e me divertir, sem expectativas de baixar meu tempo (minha mais recente meia maratona eu fiz em 2022 em pouco mais de 2 horas cravadas).
Aproveitei esses dias também para profundas reflexões a respeito de diversos aspectos da minha vida (não apenas no âmbito esportivo, mas também no pessoal e no profissional). É bom levar um "sustinho" né? Delirar a 39 graus de febre mexe com alguns neurônios, certamente. Distanciar também do tóxico ambiente do Instagram também me fez muito bem. Cada vez mais vejo aquilo lá também como uma infecção, um vírus ou bactéria que nos faz muito mal. Nos 5 dias em que estive febril e afastado do trabalho eu praticamente não usei o celular não fosse para ler sites de notícias (o que não é muito positivo também). Quando voltei a acessar as redes, senti um estranhamento. Isso foi legal.
Eu trabalho com mídias sociais, sou o responsável pelas redes da loja de bicicletas em que trabalho e acho que já tenho uma cota suficiente de coisas bobas para ver brevemente no feed aleatório que me aparece por lá. Agora quando abro meu Instagram particular, ele entrega gente aleatória demais e não quem eu gostaria de me sentir próximo.
Aliás, ao estar ausente das redes me fez observar isso também: todos que te conhecem estão tão preocupados vivendo suas próprias vidas que, se você não posta nada, não compartilha o seu "dia-a-dia", você se torna "esquecível".
Isso não é um problema, pelo contrário. Sou adepto do "importante mesmo é cada um cuidar da sua própria vida". O pequeno círculo de pessoas próximas e amigas me basta, inclusive bastante carinho recebido do pessoal da loja, colegas de trabalho e clientes.
E assim, pronto para "esquecer" o 2024 esportivo, vou em frente porque acho que sei exatamente o que não fazer para o próximo ano ser melhor.
Fico contente em poder compartilhar e que acompanhem também por aqui no blog.
Grande abraço e corre que o ano está acabando :)
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