Buenas!
Estou lendo um livro chamado Uma Crônica, Curitiba e Sua História faz uns dias. Livro bem escrito, do jornalista Eddy Franciosi (1930-1990). Deparei-me com uma passagem muito interessante, ao abordar a miscigenação resultante da vinda de diversos povos ao meu Paraná, principalmente à sua capital, Curitiba. Identificação total. Reproduzo abaixo.
"Poder-se-ia dizer que o curitibano herdou a astúcia do português, a indolência do índio, o espírito arredio do caboclo, o charme do francês, a determinação do alemão, a presunção do italiano, o esnobismo do inglês, a alegria dos eslavos, e tudo isso emoldurado por uma figura alta e esguia na qual a natureza se compraz em distribuir harmonicamente todas as nuances coloríficas de peles, olhos e cabelos. Fisicamente privilegiado é, contudo, de uma timidez e de um orgulho a toda prova, como se, inconscientemente, tivesse consciência de seu fascínio. Tanto é capaz de abrir as portas de sua casa ou de franquear suas terras - como de resto já o fez tantas vezes - quanto se isolar em seu próprio mundo. Caseiro por excelência, adora no entanto frequentar clubes para uma 'chacrinha' com os amigos, o que não deixa de ser também uma 'herança' ou pelo menos uma imitação de um hábito genuinamente germânico."
Repito: identificação total.
Já fui adjetivado de tudo isso por diversas pessoas e me vejo também, exibindo características de um cara astuto, indolente, de espírito arredio, charmoso, determinado, presunçoso, esnobe, alegre, alto, esguio, privilegiado fisicamente, tímido, orgulhoso, caseiro e comunicativo.
Meu nome é George José Volpão, nascido às três horas da tarde do dia 05 de fevereiro de 1977, na Casa de Saúde São Vicente, em Curitiba, Estado do Paraná.
Estou lendo um livro chamado Uma Crônica, Curitiba e Sua História faz uns dias. Livro bem escrito, do jornalista Eddy Franciosi (1930-1990). Deparei-me com uma passagem muito interessante, ao abordar a miscigenação resultante da vinda de diversos povos ao meu Paraná, principalmente à sua capital, Curitiba. Identificação total. Reproduzo abaixo.
"Poder-se-ia dizer que o curitibano herdou a astúcia do português, a indolência do índio, o espírito arredio do caboclo, o charme do francês, a determinação do alemão, a presunção do italiano, o esnobismo do inglês, a alegria dos eslavos, e tudo isso emoldurado por uma figura alta e esguia na qual a natureza se compraz em distribuir harmonicamente todas as nuances coloríficas de peles, olhos e cabelos. Fisicamente privilegiado é, contudo, de uma timidez e de um orgulho a toda prova, como se, inconscientemente, tivesse consciência de seu fascínio. Tanto é capaz de abrir as portas de sua casa ou de franquear suas terras - como de resto já o fez tantas vezes - quanto se isolar em seu próprio mundo. Caseiro por excelência, adora no entanto frequentar clubes para uma 'chacrinha' com os amigos, o que não deixa de ser também uma 'herança' ou pelo menos uma imitação de um hábito genuinamente germânico."
Repito: identificação total.
Já fui adjetivado de tudo isso por diversas pessoas e me vejo também, exibindo características de um cara astuto, indolente, de espírito arredio, charmoso, determinado, presunçoso, esnobe, alegre, alto, esguio, privilegiado fisicamente, tímido, orgulhoso, caseiro e comunicativo.
Meu nome é George José Volpão, nascido às três horas da tarde do dia 05 de fevereiro de 1977, na Casa de Saúde São Vicente, em Curitiba, Estado do Paraná.
Panorama de Curitiba em aquarela do pintor francês Jean-Baptiste Debret (1768-1848), datada de 1827, o primeiro registro visual de Curitiba. A vila vista da área da Igreja do Rosário, hoje centro histórico.
...MUUUITO BOM GURI !!!...presente da Ju ?!...JUSTO !!! hahahahahahaha
ResponderExcluir...não tem como não ver...somos atos e reflexos...descrição insolentemente "perfeita"...HAHAHAHA!!
Abção guri !!
;)
é difícil achar uma definição assim tão genérica e tão específica. Brasil acima de tudo !!!
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