Buenas!
Vambora então falar de mais algumas impressões que considerei importantes e vale compartilhar.
Vestuário:
Já tem algum tempo que eu venho usando materiais texteis que fornecem certa compressão no corpitcho. Comecei com as meias e agora estou nas bermudas. Para mim funcionam super bem, nem que seja como placebo. Afinal, os doutores da ciência ainda não chegaram a um consenso no assunto - ainda bem, consenso é um porre. Usei polainas de compressão da Flets na cor branca. Elas já tem mais de 100 km corridos e ainda mantém a qualidade inicial. A vantagem dessas polainas é o fato de se poder escolher as meias de sua preferência. No meu caso são umas Lorpen surradíssimas que deram conta do recado: nada de bolhas ou assaduras. Mas antes de vesti-las, claro, vaselina nos pés. Nas pernas usei uma bermuda de triathlon da Louis Garneau que paguei 50 pilas numa promo. Marca de modinha mas que funciona muito bem, produto de grande qualidade. Mas não pagaria os 220 mangos do preço original. Nem a pau Juvenal, só na promoção mesmo. Camisetinha Adidas Climacool, até agora o melhor tecido que já usei dos 10 aos 35 graus Celsius. Na cabeçola rolou uma viseira e uma bandana, combinação que proporciona versatidade conforme o clima. Apoiado no nariz fui de óculos comum, um Tifosi que custa uma fração dos Oakley. No fim das contas, nada tenho a reclamar e não mudaria nada, nem mesmo a cor da camiseta, preta, que mesmo sob sol e calor não esquenta de modo algum.
Hidratação:
Abandonei a mochila de hidratação e me arrisquei na pochete com garrafinha. Deu super certo. Economizei no peso e carreguei comigo tudo que precisava. Como os postos de hidratação estavam localizados, em média, a cada 5 quilômetros bastou fazer uma conta simples e pessimista: considerando que eu caminhasse toda a prova na velocidade de 5 km/h e que meu consumo normal de água se mantivesse - como nos treinos- em 500 a 600ml por hora, eu estaria em segurança.
Afinal basta recarregar a botella em cada posto e pronto. Assim fiz e assim funcionou. Usei o modelo Kailash Hydro Combo (em breve uma avaliação aqui no site), que conta com um bolso amplo para acomodar minha merenda feita de géis e barras de cereais. Esquema perfeito. Mochila, daqui em diante, somente em provas menos assistidas com hidratação.
Técnica:
Simples! Andar nas subidas, despencar nas descidas e trotar no plano. Subindo: andei as subidas mais longas e as mais íngremes. Por vezes dei um trotinho morro acima pra mudar um pouco a musculatura envolvida, mas sem deixar o coração vir à boca. Caminhar rápido foi e é bem mais eficiente que trotar ridiculamente morro acima. Descendo: treinei bastante em descida, então despencava com segurança. Tem que treinar pra valer, principalmente para fortalecer músculos próximos ao joelho e embrutecer os quadríceps, sempre muito exigidos nos barrancos. Vale também ir com atenção pra não virar o pé, o que significa tornozelos fracos. Fiz a lição de casa e no dia seguinte sequer eu tinha as dores típicas de quem corre forte nas descidas. No plano: meu ritmo feijão com arroz, suficiente para entabular uma conversa animada.
Motivação:
Ter uma meta diária! É importante, claro, programar algo, como a k42 Bombinhas por exemplo. Mas se você não levantar a bunda da cadeira e não ir pra estrada, pra trilha todo dia, a K42 fica longe, distante e dolorida. Essa teoria fez todo sentido nesse ano em que treinei melhor e mais frequentemente. Como treinei com mais assiduidade e consciência, no dia da prova as coisas fluíram. Não tem segredo.
Por isso a chave da motivação não acho que seja focar no grande objetivo meses adiante. A chave do meu "sucesso" - traduzindo essa palavra como completar a prova em um tempo satisfatório e sem sofrimento - foi estar motivado a cada manhã programada para correr, nem que fosse um trote de 4 quilômetros ou um longo de 30 no frio e na chuva.
Um dia após o outro, honey!
E no próximo post encerro o assunto K42 Bombinhas =)
Abraços e bons treinos!
Vambora então falar de mais algumas impressões que considerei importantes e vale compartilhar.
Vestuário:
Já tem algum tempo que eu venho usando materiais texteis que fornecem certa compressão no corpitcho. Comecei com as meias e agora estou nas bermudas. Para mim funcionam super bem, nem que seja como placebo. Afinal, os doutores da ciência ainda não chegaram a um consenso no assunto - ainda bem, consenso é um porre. Usei polainas de compressão da Flets na cor branca. Elas já tem mais de 100 km corridos e ainda mantém a qualidade inicial. A vantagem dessas polainas é o fato de se poder escolher as meias de sua preferência. No meu caso são umas Lorpen surradíssimas que deram conta do recado: nada de bolhas ou assaduras. Mas antes de vesti-las, claro, vaselina nos pés. Nas pernas usei uma bermuda de triathlon da Louis Garneau que paguei 50 pilas numa promo. Marca de modinha mas que funciona muito bem, produto de grande qualidade. Mas não pagaria os 220 mangos do preço original. Nem a pau Juvenal, só na promoção mesmo. Camisetinha Adidas Climacool, até agora o melhor tecido que já usei dos 10 aos 35 graus Celsius. Na cabeçola rolou uma viseira e uma bandana, combinação que proporciona versatidade conforme o clima. Apoiado no nariz fui de óculos comum, um Tifosi que custa uma fração dos Oakley. No fim das contas, nada tenho a reclamar e não mudaria nada, nem mesmo a cor da camiseta, preta, que mesmo sob sol e calor não esquenta de modo algum.
Hidratação:
Abandonei a mochila de hidratação e me arrisquei na pochete com garrafinha. Deu super certo. Economizei no peso e carreguei comigo tudo que precisava. Como os postos de hidratação estavam localizados, em média, a cada 5 quilômetros bastou fazer uma conta simples e pessimista: considerando que eu caminhasse toda a prova na velocidade de 5 km/h e que meu consumo normal de água se mantivesse - como nos treinos- em 500 a 600ml por hora, eu estaria em segurança.
Afinal basta recarregar a botella em cada posto e pronto. Assim fiz e assim funcionou. Usei o modelo Kailash Hydro Combo (em breve uma avaliação aqui no site), que conta com um bolso amplo para acomodar minha merenda feita de géis e barras de cereais. Esquema perfeito. Mochila, daqui em diante, somente em provas menos assistidas com hidratação.
Técnica:
Simples! Andar nas subidas, despencar nas descidas e trotar no plano. Subindo: andei as subidas mais longas e as mais íngremes. Por vezes dei um trotinho morro acima pra mudar um pouco a musculatura envolvida, mas sem deixar o coração vir à boca. Caminhar rápido foi e é bem mais eficiente que trotar ridiculamente morro acima. Descendo: treinei bastante em descida, então despencava com segurança. Tem que treinar pra valer, principalmente para fortalecer músculos próximos ao joelho e embrutecer os quadríceps, sempre muito exigidos nos barrancos. Vale também ir com atenção pra não virar o pé, o que significa tornozelos fracos. Fiz a lição de casa e no dia seguinte sequer eu tinha as dores típicas de quem corre forte nas descidas. No plano: meu ritmo feijão com arroz, suficiente para entabular uma conversa animada.
Motivação:
Ter uma meta diária! É importante, claro, programar algo, como a k42 Bombinhas por exemplo. Mas se você não levantar a bunda da cadeira e não ir pra estrada, pra trilha todo dia, a K42 fica longe, distante e dolorida. Essa teoria fez todo sentido nesse ano em que treinei melhor e mais frequentemente. Como treinei com mais assiduidade e consciência, no dia da prova as coisas fluíram. Não tem segredo.
Por isso a chave da motivação não acho que seja focar no grande objetivo meses adiante. A chave do meu "sucesso" - traduzindo essa palavra como completar a prova em um tempo satisfatório e sem sofrimento - foi estar motivado a cada manhã programada para correr, nem que fosse um trote de 4 quilômetros ou um longo de 30 no frio e na chuva.
Um dia após o outro, honey!
E no próximo post encerro o assunto K42 Bombinhas =)
Abraços e bons treinos!
Bermuda de compressão é o que há, não porque aperta e tal, mas porque evita aquela pingação e aquele esfrega-esfrega das pernas.
ResponderExcluirEu gosto de uma da decathlon, tem uma de tri, mas acho que o forro esquenta sem necessidade. Tb paguei barato, no máximo 70.
Óculos não é uma coisa que eu me adapte bem. O suor me incomoda e por isso gosto da viseira, cubro o olho com a sombra e deixo a cabeça arejada.
Nunca usei meia de compressão e acho que para provas de 21 pode não ser tão importante, mas confesso que já tive muita vontade de comprar e ainda está na lista. Já usei aquelas da Kendall que cv indicou uma vez, mas sempre no pos treino e no pos prova. Não sei se funciona, mas eu uso, heheheh
Cinto de hidratação realmente parece melhor para prova desse tamanho e logistica.
Em uma maratona ou meia de asfalto pode ser besteira. Só ser for prova no estilo se vira negão, heheheh
ABS !!
Pois é... Cada prova e treino tem sua peculiaridade. O importante é aprender com os proprios erros.
ResponderExcluirAbraços, piá!