Pular para o conteúdo principal

To me guardando para quando o carnaval chegar

Hola, que tal?

É com um verso de música de Chico Buarque que inauguro 2024 aqui no blog. Não que eu seja fã do cara, nem gosto nem desgosto. Ouvi na verdade esse som na voz de Humberto Gessinger, eterno engenheiro do hawaii e fiquei aqui fazendo minhas considerações e filosofias em cima da letra. Irei deixar música e letra abaixo para vocês.

É a atual fase, quem sabe esperando o carnaval, literalmente aguardando ou se guardando.

O fatalismo da frase que diz "O Brasil só começa depois do carnaval" é um pouco assustadora para mim. Eu juro que gostaria de entender e, principalmente, aplicar as resoluções de ano novo, aquela que a gente faz antes da virada e diz "agora vai ser diferente". 

Como se um simples completar de translações terrestres fosse capaz de mudar algo na vida. Ok, convenções sociais são importantes, datas, calendários, números.

E, como disse, juro que gostaria de entender e realizar as mudanças que acho serem necessárias na minha vida.

Mas, mais uma vez, irei deixar para quando o carnaval chegar.

Que em 2024 irá ocorrer em uma época propícia, logo após o meu aniversário (que será na segunda feira anterior ao carnaval) e no final de semana seguinte àquela que muito provavelmente será minha única prova de corrida em trilha em 2024, a Cambotas Trail Fest.

Sentindo os "ventos da mudança" (para mais uma alusão musical, referente à Wnd of Change dos Scorpions), seguirei um pouco mais recolhido e quieto, tanto na vida digital como na pessoal, sem muito contato estreito com pessoas.

E quem sabe, quando o carnaval chegar, eu volte a estar mais participativo, mais presente nas coisas que importam.

Vejo vocês em breve, feliz 2024!


Quando o Carnaval Chegar

Chico Buarque

Quem me vê sempre parado

Distante, garante que eu não sei sambar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Eu tô só vendo, sabendo

Sentindo, escutando e não posso falar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar


Eu vejo as pernas de louça

Da moça que passa e não posso pegar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Há quanto tempo desejo seu beijo

Melado de maracujá

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar


E quem me ofende, humilhando, pisando

Pensando que eu vou aturar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

E quem me vê apanhando da vida

Duvida que eu vá revidar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar


Eu vejo a barra do dia surgindo

Pedindo pra gente cantar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Eu tenho tanta alegria, adiada

Abafada, quem dera gritar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar


Mas eu já tô indo embora

Um outro que agora me tome o lugar


Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar

Tô me guardando pra quando o carnaval chegar





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Specialized Hardrock Sport Anos 90

Oi! Com esta bike consegui, de certa forma, realizar um sonho de adolescência: pedalar uma mountain bike com quadro de cromo-molibdênio e geometria clássica dos anos 90. A bem da verdade, lá por 1996 eu pedalei por alguns meses com uma Scott Yecora e mais recentemente, em 2014 uma Trek Antelope 800. Mas ambas tinham apenas os três tubos principais em cromoly. Esta Specialized Hardrock Sport eu consegui na Jamur Bikes, sendo trazida recentemente dos Estados Unidos pelo próprio Paulo Jamur (proprietário da loja e meu boss), que se encantou pela bike e seu estado de conservação. Quando ele colocou a bike à venda na loja, não me fiz de rogado. Era a chance de ter uma bike em cromoly e praticamente original dos anos 90. Na verdade comprei esta bike como alternativa para transporte urbano, uma vez que a Format 5222 (da qual pretendo fazer uma apresentação em post futuro) que "gravelizei" eu pretendia deixar somente para atividades esportivas. Mas gostei

Nova Bike Kode Straat - Uma boa opção para montar uma Gravel Bike

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês? Poxa, que bike da hora! Recebemos aqui na Jamur Bikes e já fiquei de olho grande. E adianto, já garanti a minha! Sim, a Kode Riff 70 vai retornar à proposta para a qual foi concebida (MTB 27.5 polegadas) no futuro (poca plata por ora) e vou apenas colocar o guidão drop e trocadores STI na nova Kode Straat. Vejam a imagem abaixo, retirada do site do fabricante, bem como sua geometria: Não parece ser muito apropriada para montar uma Gravel que é quase Gravel? Um top tube mais parecido com as speeds do que com as MTBs, um clearance menor na passagem das rodas, passagem dos cabos interna e outras características me levam a crer que esta bike pode andar muito confortavelmente entre estradões de cascalho (gravel roads) e asfalto, ou mesmo trilhas leves. Bora fazer essa alteração. Abaixo um vídeo mostrando a bike como ela vem de fábrica, original. E aqui a ficha técnica: - Quadro em alumínio 6061. - Garfo: Alumínio.

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç