Pular para o conteúdo principal

Quem sabe?

 Oi, tudo bem?

Bem, talvez fosse melhor escrever e perguntar: quem é que sabe?

Com aquilo que acredito ser mais da metade da vida já vivida, os 45 anos de idade se aproximando mais certeza vou tendo que nada, nada sei MESMO.

Ok, pode parecer algo meio filosófico, o paradoxo socrático, mas que me conforta e me acalma ao explicar exatamente isso: que nada sei.

Agora imagina isso somado a outro aspecto tão familiar aos gregos, a astrologia. Um aquariano com ascendente em gêmeos, tanto elemento ar presente... Quando acho que sei, além de me ligar que nada sei, acho mesmo que aquilo que eu sabia, eu sabia errado. É rir para não chorar.

Deixando o texto menos denso e enevoado, com isso quero apenas dizer que a dificuldade de manter-me firme em uma ideia é algo que me acompanha desde o nascimento.

Tenho vivo alguns dias de dilema no aspecto profissional da vida e que além de não me permitirem andar em uma determinada direção, me exacerba essa característica da dúvida e da insegurança.

Gerando conteúdo na internet desde quase o princípio dela aqui no Brasil (certamente antes da existência de internet banda larga) seja em blog, seja em redes sociais e mais recentemente através do YouTube, ainda não encontrei cum caminho certo para a monetização disso. 

Monetizar seria bastante importante para mim. Sim, o YouTube paga alguns reais por mês, mas cujo valor não é suficiente sequer para pagar a conta da internet.

Tentar pelo menos equiparar os ganhos dessa geração de conteúdo com aquilo que recebo mensalmente como supervisor de vendas na Jamur Bikes seria o mínimo "pensável".

Aí entra o lance que tá pegando: forçar a barra e dar um gás nisso buscando esse lugar ao sol nesse mundo de marketing pessoal. Borro-me de medo de que isso venha acompanhado da perda de liberdade que tanto aprecio. Por outro lado, receio que talvez o atual formato de trabalho CLT em loja de bicicletas esteja chegando ao fim (não só para mim) mas como tendência mundial.

As vendas online já não são mais as mesmas de outros tempos por uma série de fatores que talvez só um texto dedicado conseguiria esclarecer. O mercado mudou demais nestes últimos anos e o consumidor passou a contar com muito mais opções para sua compra. Os marketplaces também vieram com tudo e hoje basta apertar um botão no celular para escolher o menor preço e comprar o que você quiser.

E nós da Jamur Bikes nos recusamos terminantemente a entrar nesta guerra de preços, pois trata-se de uma concorrência claramente desleal. Impossível concorrer com quem mal tem um CNPJ e vende sem nota fiscal no Mercado Livre, por exemplo. E muitas vezes produtos de origem duvidosa.

Situação complicada e que me exigirá uma boa reflexão neste final de ano visando escolher mesmo o caminho para dar minha atenção total e fazer um 2022 menos nebuloso.

E o ano de vocês? Foi cheio das dúvidas também? Deixe um comentário ou me mande um e-mail que vou adorar ter essa conversa.

Boa semana a todos!

Oh, dúvida cruel :)




Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Specialized Hardrock Sport Anos 90

Oi! Com esta bike consegui, de certa forma, realizar um sonho de adolescência: pedalar uma mountain bike com quadro de cromo-molibdênio e geometria clássica dos anos 90. A bem da verdade, lá por 1996 eu pedalei por alguns meses com uma Scott Yecora e mais recentemente, em 2014 uma Trek Antelope 800. Mas ambas tinham apenas os três tubos principais em cromoly. Esta Specialized Hardrock Sport eu consegui na Jamur Bikes, sendo trazida recentemente dos Estados Unidos pelo próprio Paulo Jamur (proprietário da loja e meu boss), que se encantou pela bike e seu estado de conservação. Quando ele colocou a bike à venda na loja, não me fiz de rogado. Era a chance de ter uma bike em cromoly e praticamente original dos anos 90. Na verdade comprei esta bike como alternativa para transporte urbano, uma vez que a Format 5222 (da qual pretendo fazer uma apresentação em post futuro) que "gravelizei" eu pretendia deixar somente para atividades esportivas. Mas gostei

Nova Bike Kode Straat - Uma boa opção para montar uma Gravel Bike

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês? Poxa, que bike da hora! Recebemos aqui na Jamur Bikes e já fiquei de olho grande. E adianto, já garanti a minha! Sim, a Kode Riff 70 vai retornar à proposta para a qual foi concebida (MTB 27.5 polegadas) no futuro (poca plata por ora) e vou apenas colocar o guidão drop e trocadores STI na nova Kode Straat. Vejam a imagem abaixo, retirada do site do fabricante, bem como sua geometria: Não parece ser muito apropriada para montar uma Gravel que é quase Gravel? Um top tube mais parecido com as speeds do que com as MTBs, um clearance menor na passagem das rodas, passagem dos cabos interna e outras características me levam a crer que esta bike pode andar muito confortavelmente entre estradões de cascalho (gravel roads) e asfalto, ou mesmo trilhas leves. Bora fazer essa alteração. Abaixo um vídeo mostrando a bike como ela vem de fábrica, original. E aqui a ficha técnica: - Quadro em alumínio 6061. - Garfo: Alumínio.

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç