novembro 03, 2010

Post nada a ver... Se quiser pode pular este (estritamente pessoal)

Só pra mostrar que estou vivo, que já posso correr normalmente, apoesar do pouco tesão em fazer isso nestes dias.

No final do mês, correrei mais uma vez a Maratona de Curitiba, a única corrida em asfalto que pretendo correr mais de uma vez na vida e provavelmente a única maratona em asfalto que eu devo fazer daqui para frente. Ainda nutro interesse por algumas provas diferentes, tais como as maratonas Big Sur (EUA), Santiago (Chile), Mendoza (Argentina), Sol Poente (Ceará) e Honolulu (Havaí). Mas estou pouco disposto a investir minhas paracs economias em corridas assim. Prefiro queimar a grana subindo um Aconcágua, fazendo um trekking no Nepal, curtindo mochilão no sertão do Piauí... Falando nisso, não me sai da cabeça a idéia de fazer um mochilão pelo interior do Brasil. Rodar o sertão nordestino e a amazônia, principalmente, com direito a viajar em ônibus velho e navegar nas barcas da maior floresta equatorial do planeta.

Estive por um dia (31 de outubro) no sertão de Goiás, mais precisamente em Pirenópolis. Apesar do programa ter sido ultra-rápido, com direito a poucas paradas e pouca imersão na vida local, senti-me renovado com a força presente no cerrado brasileiro. As nuvens carregadas de chuva, a mata se recuperando da seca, o verde ressurgindo após meses de estiagem... Passar 4 dias no planalto central me ajudou muito a encontrar meu bom caminho, aquele onde minha vida que prego é a vida que vivo. Metas 2011 definidas.

E assim seja, assim será. Rumo a Maratona de Curitiba, somente por amor à minha terra natal e pelas pessoas que amo, que já confirmaram presença na linha de chegada. Pela primeira vez meu filho, minha irmã e minha mãe estarão me esperando no final da prova clássica do atletismo mundial. Sei isso terá uma importância tão grande para eles como para mim. E dane-se os tempos, os recordes e a distância. Isso é para os bitolados, para quem corre atrás de números. Quero apenas flutuar pela minha terra amada. Terra de motoristas mal-educados mas que tem o que merecem ao ficarem "presos" em suas latas velhas por alguns minutos, esperando o desfile de gente de todo o Brasil que ama viver ao ar livre, correndo.

E pela saudade de viver ao ar livre - livre mesmo, inclusive do concreto e do asfalto - é que acredito cegamente que meu sonho desta noite aponta meu novo caminho. Nunca fui de curtir essas bobagens de interpretar sonhos, horóscopo e tudo mais. Mas sei entender quando meu coração aponta um caminho, mesmo quando é apontado através das imagens de um sonho.

Bora lá, portanto, para os Andes!

Beijos!

3 comentários:

  1. Boa aventura George! O importante e fazer algo que nos faça feliz,tempos e marcas não faz ninguém feliz =)

    Bons Kms nas montanhas
    Fabi =)

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  2. Cada dia te admiro mais. Siga seu sonho, seja livre, curta todas as suas aventuras... guarde somente histórias para contar, momentos para lembrar.

    @rscbsb2

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  3. Estarei lá também. Boraaaa ... abraço

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