Pular para o conteúdo principal

Desenhando 2014

Oi!

Não, eu ainda não tenho um calendário para 2014. Algumas pessoas já me perguntaram sobre as provas de corrida de montanha que pretendia fazer no próximo ano. Ainda não tenho nada definido. Lembro que para 2013 eu queria competir muito menos.

A retrospectiva básica:

Havia até parado por dois meses de treinar corrida, depois da Maratona de Curitiba 2012. Estava absolutamente de saco cheio de correr. Em fevereiro surgiu um convite do organizador para estar na K21 Curitiba e lá competi, pesado, sem treino e desmotivado. Motivação esta que retornou ao percorrer trilhas correndo. Em seguida engrenei outras provas, entre elas a belíssima Araçatuba Half Marathon. Veio também o patrocínio da Território Mountain, o desenho de uma equipe de corredores de montanha sob minha coordenação, entre outros desafios. Parti para uma prestação de serviços de comunicação para a TRC Brasil (organizadora de corridas de montanha). Entre em férias na Jamur Bikes e neste período corri minha 5ª K42 Bombinhas, onde fiz muitos bons contatos. Voltei decidido a dar um novo rumo e viver 100% do trail run. Consegui isso e nesse momento é assim que pago minhas contas, com o trabalho que desenvolvo na TRC Brasil. Tenho a flexibilidade de horários que preciso, diminuí as contas a pagar (consumir tanto assim para quê?), corri uma sucessão muito forte de provas entre setembro e outubro e realizei o sonho de fazer uma 50 milhas em montanha, na La Mision Serra Fina. Dei o tempo necessário para o corpo e isto trouxe também um frescor mental que eu precisava. E assim começaram os esboços para o "ano esportivo" de 2014.

O que vem por aí:

1) Poucas competições de corrida de montanha hoje me instigam a uma preparação específica. Aquelas que acho mais legais eu não posso correr, por motivo de trabalho: aquelas da TRC Brasil. Corupá Extreme Marathon, Trail dos Ambrósios, Maratona dos Perdidos e outras mais são realmente provas de montanha, do jeito que gosto. É um PRAZER imenso estar no backstage, dando meu trabalho e contribuição para a coisa funcionar, para ver os amigos que tenho no esporte curtirem uma corrida de montanha feita com paixão pela equipe TRC. Assim sendo, não tenho NENHUMA corrida de montanha programada ainda para 2014, certo? Não estou a fim de gastar uma grana indo correr fora do Brasil. Se rolar K42 Bombinhas e Half Mision Serra Fina novamente (até o momento não há confirmação sobre realização e data dos eventos para 2014), seriam as minhas escolhas.

2) Estar ainda mais nas montanhas, realizando os projetos de travessias de longa duração em apenas um dia, algo que gostaria muito de ter feito em 2013 mas que dependia de alguns ajustes na minha rotina. Os ajustes foram feitos, agora estou apto. Estes objetivos são aqueles que têm-me feito acordar cedinho e ir correr nas trilhas do Parque São Lourenço, ok? Marumbi, Marins-Itaguaré, Petê-Terê são apenas alguns dos objetivos.

3) Liberdade é tudo: o que vestir, o que dizer, o que se vive. Nada paga isso. Então, vamos fazer isso acontecer, né? Novidades em breve.

4) Novas atividades. Nem tão novas assim: bike, caiaque, trekking entre outras coisas gostosas e descompromissadas com performance. Na imagem abaixo, um instantâneo da curtição que foi remar algumas horas pela Baía de Guaratuba (PR) no último 24 de novembro. 

Porque a vida é muito curta para perseguir recordes pessoais, melhores marcas ou medalhas de finisher.

Valeu, beijo e um abraço!

Foto: Rogério Martins.



Comentários

  1. Po, lembrei daquela corridinha no final do ano passado, aí em Ctba.
    Qta coisa passou, quantas sem planejamento e pelos caminhos mais diferentes.
    Isso é ótimo.
    Sucesso na TRC e na nova vida.
    Vcs tem que vir para o Sudeste ou marcar as provas perto dos feriados, hehehehe

    A Half tb esta na minha lista prévia. Mas, dependo de algumas coisas para fechar.

    ResponderExcluir
  2. Gostei!! Estaremos juntos se divertindo muito assim!! :D

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Specialized Hardrock Sport Anos 90

Oi! Com esta bike consegui, de certa forma, realizar um sonho de adolescência: pedalar uma mountain bike com quadro de cromo-molibdênio e geometria clássica dos anos 90. A bem da verdade, lá por 1996 eu pedalei por alguns meses com uma Scott Yecora e mais recentemente, em 2014 uma Trek Antelope 800. Mas ambas tinham apenas os três tubos principais em cromoly. Esta Specialized Hardrock Sport eu consegui na Jamur Bikes, sendo trazida recentemente dos Estados Unidos pelo próprio Paulo Jamur (proprietário da loja e meu boss), que se encantou pela bike e seu estado de conservação. Quando ele colocou a bike à venda na loja, não me fiz de rogado. Era a chance de ter uma bike em cromoly e praticamente original dos anos 90. Na verdade comprei esta bike como alternativa para transporte urbano, uma vez que a Format 5222 (da qual pretendo fazer uma apresentação em post futuro) que "gravelizei" eu pretendia deixar somente para atividades esportivas. Mas gostei

Nova Bike Kode Straat - Uma boa opção para montar uma Gravel Bike

Senhoras e senhores, tudo bem com vocês? Poxa, que bike da hora! Recebemos aqui na Jamur Bikes e já fiquei de olho grande. E adianto, já garanti a minha! Sim, a Kode Riff 70 vai retornar à proposta para a qual foi concebida (MTB 27.5 polegadas) no futuro (poca plata por ora) e vou apenas colocar o guidão drop e trocadores STI na nova Kode Straat. Vejam a imagem abaixo, retirada do site do fabricante, bem como sua geometria: Não parece ser muito apropriada para montar uma Gravel que é quase Gravel? Um top tube mais parecido com as speeds do que com as MTBs, um clearance menor na passagem das rodas, passagem dos cabos interna e outras características me levam a crer que esta bike pode andar muito confortavelmente entre estradões de cascalho (gravel roads) e asfalto, ou mesmo trilhas leves. Bora fazer essa alteração. Abaixo um vídeo mostrando a bike como ela vem de fábrica, original. E aqui a ficha técnica: - Quadro em alumínio 6061. - Garfo: Alumínio.

Só o CUme Interessa - Piada Escrota

Bah, nem é piada. Acho que isso se chama cacofonia, que é quando alguma coisa dita de um jeito dá a entender que é outra coisa. Entendeu? Ah, eu também não, hehe. Enfim, não é o que importa. To escrevendo essa parada, porque li um post no blog que os colegas Bonga e Tonto montaram para divulgar sua expedição no Ama Dablam, uma das mais belas e cobiçadas montanhas do Himalaia. Este cume não é dos mais elevados nem dos mais tecnicamente exigente. Mas o Ama Dablam é lindo! Quem não gostaria de pisar em um cume assim? Lindo, majestoso, imenso... Confira abaixo: Pois é... com seus quase sete mil metros trata-se de uma cobiçada montanha, objeto de desejo de muitos. Porém, o que rola desde princípio dos anos noventa são os turistas de montanha. Nada contra eles, pelo contrário. Servem para impulsionar uma atividade ecologicamente correta, movimentar economia, transferir renda e trazer qualidade de vida para quem pratica e/ou depende dela. Porém, tudo em exagero tem um porém - to meio engraç