Acorde-me quando setembro acabar. Wake me Up When September Ends. Vídeo aqui.
Mês do djanho...
Muito me aconteceu em setembro de 2014. Certamente foi o período da minha vida que melhor consegui extrair coisas boas das merdas que as pessoas e o mundo me destinaram.
O capitalismo (geralmente) malvado, que vive de vender, consumir e produzir, me trouxe pessoas e propostas legais na convenção da The North Face aqui no Paraná. Observei que mesmo em uma marca de nome internacional muito forte o que importa mais é o ser humano. Que grana e resultados são consequência de um trabalho apaixonado e correto. Saí feliz de lá.
Que o mercado trail runner está tomando o rumo da putaria mais louca mesmo. Excesso de provas, de exibição e de super-valorização. É só mais uma forma de praticar esporte, pessoal. Não é a coisa mais importante do mundo. Correr em trilha é divertido e prazeroso mas pode ser ruim se você faz disso sua razão de viver, se busca a vitória (seja ela o que e como for) a qualquer preço, na rasteirada, no egoísmo e na presunção. Levar-se muito a sério é caminho certo para uma vida infeliz.
Que no mutirão do Dia da Montanha Limpa no Morro do Anhangava, quem adora discursos de facebook sobre preços de inscrições de provas ou sobre posturas pessoais minhas a respeito do que é ser um verdadeiro trail runner (nunca pedi opinião, a propósito) sequer deu as caras. Esconder-se atrás do monitor é mais cômodo. Covardia realmente é um termo que lhes cai bem. Escrevo e penso assim: Acha legal correr em trilha? Vai cuidar delas também.
Que mesmo um dos meus sonhos ter durado somente 9 meses (ser pago para escrever para uma revista), serviu para me aprimorar e valorizar melhor empresas, marcas, pessoas e amigos.
A redescoberta da depressão que estava quietinha comigo havia alguns anos e que voltou com força nestes dias trouxe também a cura: foco no que importa.
Neste setembro, toda a merda que eu recebi de algumas pessoas teve destino certo: adubo. Adubo orgânico humano.
Outubro começa com novas metas profissionais e pessoais. Entre elas escrever e filmar cada vez mais. E ainda mais, acima de tudo, ser George Volpão. Eu estava com saudade dele.
Abaixo um vídeo deste sábado, no Morro do Anhangava, com a bela Ana Barbara, que me manteve vivo neste período.
Saludos.
Saludos.
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