Nunca imaginei que isso fosse acontecer. Retirei o último cálculo que restava no meu uréter direito no sábado e resolvi competir no dia seguinte. A recuperação pós-operatória foi impressionantemente rápida, muito mais que no procedimento idêntico realizado no mês passado. Saí numa boa do hospital no sábado, já sentindo que seria possível participar da prova no dia seguinte.
Domingo de sol em Belo Horizonte, parti com a Maria Vitória rumo ao campus da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, local da realização da prova que teria o percurso totalmente dentro do campus. A expectativa era grande pois era anunciada uma grande variação de pisos e terrenos.
A largada foi pontualmente as 09 da manhã e em torno de 200 corredores (adoro provas com pouca gente) e já de cara enfrentamos subidas por calçamento de pedra e grama. Logo após um pouco de asfalto e enfim a mata da UFMG, onde corremos por carreiros estreitos e caminhos dignos das melhores corridas de montanha do Paraná. Claro que as subidas não eram tão íngremes como uma legítima corrida em montanha. Mas essa também não era a intenção do organizador que nomeava a prova como Corrida Rústica. Bem diferente da porcaria que foi o Trapalhada Run do Movimenta Minas, que se nomeava Trial Run e teve metade do seu percurso em asfalto.
Um ponto negativo que espero ser corrigido para as próximas edições é a má sinalização em alguns pontos, onde mesmo amadores que completaram a prova acima de uma hora como eu acabou sentindo as consequencias da falta de sinalização. Houve também falta de água em alguns postos e mesmo falta de senhas no trajeto. Seriam tres recebi apenas uma).
Por outro lado o percurso foi incrível. Uma corrida pra quem é durão e que torna 10 km das provas da moda na pampulha um passeiozinho sem graça e fedorento. Diversos tipos de piso como asfalto, pedras, terra, grama e um matagal muito divertido de cruzar.
Organização muito simples, com poucos recursos (o kit de chegada era uma medalha e um copo dágua e nada mais, nem uma fruta). Já corri provas pagando o mesmo valor e que tinha tudo de bom na organização, mas também ja corri provas recentemente que custavam o dobro e foram uma porcaria, com largadas atrasadas, confusão na entrega de chip antes da prova e percurso horroroso para o que se propunha e resultados finais mais confusos ainda.
No fim das contas uma corrida que fica na média, onde a dureza do percurso e os trechos agradáveis na mata fizeram valer a inscrição. Uma corrida sem frescuras e divertida. Sim houve problemas e acredito que sejam facilmente contornáveis para uma próxima edição. Espero voltar ano que vem. Com um pouco mais de dedicadção do organizador a prova ficará ainda melhor.
Que venha a II Meia Maratona da Linha Verde, a qual vou competir com a ridícula quilometragem de treino que acumulei nesta temporada (menos de 100 km rodados em 4 meses), devido a esses problemas todos de saúde que sofri. Será na raça!
Um abraço e ótima semana a todos.
Domingo de sol em Belo Horizonte, parti com a Maria Vitória rumo ao campus da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, local da realização da prova que teria o percurso totalmente dentro do campus. A expectativa era grande pois era anunciada uma grande variação de pisos e terrenos.
A largada foi pontualmente as 09 da manhã e em torno de 200 corredores (adoro provas com pouca gente) e já de cara enfrentamos subidas por calçamento de pedra e grama. Logo após um pouco de asfalto e enfim a mata da UFMG, onde corremos por carreiros estreitos e caminhos dignos das melhores corridas de montanha do Paraná. Claro que as subidas não eram tão íngremes como uma legítima corrida em montanha. Mas essa também não era a intenção do organizador que nomeava a prova como Corrida Rústica. Bem diferente da porcaria que foi o Trapalhada Run do Movimenta Minas, que se nomeava Trial Run e teve metade do seu percurso em asfalto.
Um ponto negativo que espero ser corrigido para as próximas edições é a má sinalização em alguns pontos, onde mesmo amadores que completaram a prova acima de uma hora como eu acabou sentindo as consequencias da falta de sinalização. Houve também falta de água em alguns postos e mesmo falta de senhas no trajeto. Seriam tres recebi apenas uma).
Por outro lado o percurso foi incrível. Uma corrida pra quem é durão e que torna 10 km das provas da moda na pampulha um passeiozinho sem graça e fedorento. Diversos tipos de piso como asfalto, pedras, terra, grama e um matagal muito divertido de cruzar.
Organização muito simples, com poucos recursos (o kit de chegada era uma medalha e um copo dágua e nada mais, nem uma fruta). Já corri provas pagando o mesmo valor e que tinha tudo de bom na organização, mas também ja corri provas recentemente que custavam o dobro e foram uma porcaria, com largadas atrasadas, confusão na entrega de chip antes da prova e percurso horroroso para o que se propunha e resultados finais mais confusos ainda.
No fim das contas uma corrida que fica na média, onde a dureza do percurso e os trechos agradáveis na mata fizeram valer a inscrição. Uma corrida sem frescuras e divertida. Sim houve problemas e acredito que sejam facilmente contornáveis para uma próxima edição. Espero voltar ano que vem. Com um pouco mais de dedicadção do organizador a prova ficará ainda melhor.
Que venha a II Meia Maratona da Linha Verde, a qual vou competir com a ridícula quilometragem de treino que acumulei nesta temporada (menos de 100 km rodados em 4 meses), devido a esses problemas todos de saúde que sofri. Será na raça!
Um abraço e ótima semana a todos.
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