Senhores, esta é a dura realidade: o esporte de alto nível chegou a um ponto onde qualquer mínimo detalhe faz a diferença. Isso porque este segmento hoje é um negócio de cifras milionárias e poucos esportes escapam disso.
Vemos cada vez mais atletas especializados, sendo este aspecto relacionado não apenas às características de cada competição, mas chegou ao ponto de atletas serem especialistas em apenas um tipo de prova. Nunca mais veremos nas corridas alguém como a Locomotiva Emil Zatopek, que reinava em distâncias tão díspares como os 5.000 metros e a maratona. No ciclismo, nunca mais teremos um Eddy Merckx. Por favor, não me falem de Lance Armstrong, cujo talento se resumia a vencer o Tour de France. Claro que também trata-se de um feito incrível, mas incomparável até mesmo com as vitórias de Miguel Indurain tanto no Tour como no Giro d'Italia.
Hoje atletas profissionais comem como robôs, injetam substâncias (algumas ilícitas), ciclistas não sobem escadas para se preservar para as competições e treinos, corredores pesam menos de 50 kg e crianças são forçadas, muitas vezes pelos pais, a seguirem um caminho que não querem. Entendo que este é o rumo natural e que quem se envereda por este caminho está disposto a pagar seu preço. Não há como ser diferente nos dias de hoje.
Porém sou um romântico e ainda é possível encontrar gente considerada melhor do mundo em seu esporte tendo uma vida comum. Falo de nomes como Scott Jurek, Anton Krupicka e Geoff Roes, que estão entre os melhores ultramaratonistas de montanha do mundo. Na foto abaixo, que ilustra uma matéria de uma revista especializada norte-americana, eles aparecem em trajes comuns, "civis" sem estrelismos, como bons amigos que são e tomando uma boa cerveja escura, como pessoas comuns! São todos atletas profissionais, recebem salários de patrocinadores e, principalmente, são acessíveis e tem uma vida fora do mundinho da corrida. Saem pra se divertir, bebem (algumas) cervejas, fazem festa, enfim, vivem!
Esses são meus exemplos, alguns pelo menos. Não poderia deixar de citar o grande nome, o maior de todos: Marco Olmo.
Mas sobre ele eu falo na próxima semana.
Vemos cada vez mais atletas especializados, sendo este aspecto relacionado não apenas às características de cada competição, mas chegou ao ponto de atletas serem especialistas em apenas um tipo de prova. Nunca mais veremos nas corridas alguém como a Locomotiva Emil Zatopek, que reinava em distâncias tão díspares como os 5.000 metros e a maratona. No ciclismo, nunca mais teremos um Eddy Merckx. Por favor, não me falem de Lance Armstrong, cujo talento se resumia a vencer o Tour de France. Claro que também trata-se de um feito incrível, mas incomparável até mesmo com as vitórias de Miguel Indurain tanto no Tour como no Giro d'Italia.
Hoje atletas profissionais comem como robôs, injetam substâncias (algumas ilícitas), ciclistas não sobem escadas para se preservar para as competições e treinos, corredores pesam menos de 50 kg e crianças são forçadas, muitas vezes pelos pais, a seguirem um caminho que não querem. Entendo que este é o rumo natural e que quem se envereda por este caminho está disposto a pagar seu preço. Não há como ser diferente nos dias de hoje.
Porém sou um romântico e ainda é possível encontrar gente considerada melhor do mundo em seu esporte tendo uma vida comum. Falo de nomes como Scott Jurek, Anton Krupicka e Geoff Roes, que estão entre os melhores ultramaratonistas de montanha do mundo. Na foto abaixo, que ilustra uma matéria de uma revista especializada norte-americana, eles aparecem em trajes comuns, "civis" sem estrelismos, como bons amigos que são e tomando uma boa cerveja escura, como pessoas comuns! São todos atletas profissionais, recebem salários de patrocinadores e, principalmente, são acessíveis e tem uma vida fora do mundinho da corrida. Saem pra se divertir, bebem (algumas) cervejas, fazem festa, enfim, vivem!
Esses são meus exemplos, alguns pelo menos. Não poderia deixar de citar o grande nome, o maior de todos: Marco Olmo.
Mas sobre ele eu falo na próxima semana.
muito bom post,relatou tudo de forma simples e bem detalhada.abraççossss
ResponderExcluirTo fora do olimpo. Pra ser estrela tem que primeiro estar no céu e na escuridão pra poder brilhar. Eu faço parte da terra e entendo a linguagem dos meros mortais q tentam correr aquilo que gostam e os faz feliz. Não sei ser outra coisa a não ser eu, e pra mim isto é bom demais.
ResponderExcluirPois é, tá igual a medicina, tem especialista em ombro, joelho, nariz.. e quase nenhum olha a pessoa como um conjunto completo.
ResponderExcluirCorredores super hiper especializados, contando cada ml de líquido e alimento, tomando uma xicara de comprimidos ao dia.
Se funciona? Com certeza. O povo corre mais rápido, se recupera mais rápido. Mas tem um preço...
E quando a conta vem, todo mundo se solidariza, lamenta e chama de "fatalidade". Mas enfim, normalmente são escolhas conscientes, pessoa não se importa de viver menos ou ter doenças x e y se puder ter uns 3 anos de performance top. Cada um, cada um.
Mas eu tbm sinto falta de ter mais Scotts Jureks nas corridas...
Simplicidade sempre minha gente. Natalia. Corri com o Scott no sabado passado... De fato, falta mais pessoas como ele. Bjs e abraços!
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