Nove dias no Cordón del Plata, indiscutivelmente a melhor região para se travar um primeiro contato com a alta montanha. Contato na prática mesmo. Dormindo mal, faltando ar a cada passada, a boca rachando com o sol, os 8 dias sem banho…
Foram 4 noites acampados em um local chamado Las Veguitas, a 3.200 metros, aclimatando. Na segunda feira, dia 26 de janeiro eu e a Ligia atingimos o cume do Cerro Franke, com 5.100 metros de altitude, após dura ascensão de 5 horas.
Após um dia de descanso em Las Veguitas, subimos para o acampamento El Salto para mais 3 noites. De lá atacamos na sexta-feira, dia 31 de janeiro, o Cerro El Plata, com 6.200 metros de altitude. Devido a problemas de saúde de um de nossos integrantes do time de cume deste dia, retornamos a apenas 50 metros do cume principal do Cerro El Plata, fazendo a volta para a segurança das menores altitudes, visto que o integrante estava passando muito mal (vômitos, dor de cabeça, amnésia parcial e enjôos).
No dia seguinte baixamos, passamos a noite no refúgio Ski & Montanha do simpaticíssimo Alejandro Geras. Gracias por sua hospitalidade.
Chegamos no domingo dia 01 de fevereiro em Mendoza. A idéia era partir dia 04 de fevereiro para a região do Monte Aconcágua. Chegamos a ir a Puente del Inca porém, além de os prognósticos meteorológicos não serem favoráveis para uma investida à mais alta montanha das Américas,a extrema comercialização de tudo que se refere à montanha nos enojou a ponto de tirar-nos a motivação.
Tudo deve ser pago. Puente del Inca parece um desfile de moda de roupas vistosas que encobrem os corpos de pessoas em sua maioria extremamente mal educadas e que acreditam que atingir o cume de uma montanha como essas significa um troféu. Troféus são para competidores, em competições. O que queríamos era apenas desfrutar de um ambiente de alta montanha. E pela muvuca (em torno de 2.000 pessoas no acampamento-base) tudo que não encontraríamos por lá seria tranquilidade.
Durante a viagem recebmos diversas mensagens de apoio e a essas pessoas deixamos até hoje nosso muito obrigado. E sempre é válido dizer que para esta viagem teve o patrocínio e apoio de Território Mountain Shop, Deuter, Princeton Tec, Botas Nômade e Trilhas e Rumos.
Foram 4 noites acampados em um local chamado Las Veguitas, a 3.200 metros, aclimatando. Na segunda feira, dia 26 de janeiro eu e a Ligia atingimos o cume do Cerro Franke, com 5.100 metros de altitude, após dura ascensão de 5 horas.
Após um dia de descanso em Las Veguitas, subimos para o acampamento El Salto para mais 3 noites. De lá atacamos na sexta-feira, dia 31 de janeiro, o Cerro El Plata, com 6.200 metros de altitude. Devido a problemas de saúde de um de nossos integrantes do time de cume deste dia, retornamos a apenas 50 metros do cume principal do Cerro El Plata, fazendo a volta para a segurança das menores altitudes, visto que o integrante estava passando muito mal (vômitos, dor de cabeça, amnésia parcial e enjôos).
No dia seguinte baixamos, passamos a noite no refúgio Ski & Montanha do simpaticíssimo Alejandro Geras. Gracias por sua hospitalidade.
Chegamos no domingo dia 01 de fevereiro em Mendoza. A idéia era partir dia 04 de fevereiro para a região do Monte Aconcágua. Chegamos a ir a Puente del Inca porém, além de os prognósticos meteorológicos não serem favoráveis para uma investida à mais alta montanha das Américas,a extrema comercialização de tudo que se refere à montanha nos enojou a ponto de tirar-nos a motivação.
Tudo deve ser pago. Puente del Inca parece um desfile de moda de roupas vistosas que encobrem os corpos de pessoas em sua maioria extremamente mal educadas e que acreditam que atingir o cume de uma montanha como essas significa um troféu. Troféus são para competidores, em competições. O que queríamos era apenas desfrutar de um ambiente de alta montanha. E pela muvuca (em torno de 2.000 pessoas no acampamento-base) tudo que não encontraríamos por lá seria tranquilidade.
Durante a viagem recebmos diversas mensagens de apoio e a essas pessoas deixamos até hoje nosso muito obrigado. E sempre é válido dizer que para esta viagem teve o patrocínio e apoio de Território Mountain Shop, Deuter, Princeton Tec, Botas Nômade e Trilhas e Rumos.
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Pepe,
ResponderExcluirmuito legal o post.
Estive em Mendoza, a passeio, em 2003. O lugar é muito lindo, pelo menos, da estrada, hehehehe.
No nosso passeio, tivemos a oportunidade de visitar o Cristo Rei. Muito bonito e frio.
Lendo o seu texto sobre as roupinhas da moda e coisa e tal. Pensei um pouco sobre o triathlon, que vive algo muito parecido. Outro dia, procurando uma bike, o cara me falou que tinha trocado a sua de ciclismo por uma contra-o-relogio(as mais caras) e perguntei se ele notou alguma diferença no resultado. Fiquei sem resposta. Conclusão: O cara gastou os tubos porque queria estar na moda.
E, agora, parece que o triathlon está na moda. Não há mais vagas para o IM2010. Impressionante. Eu acho legal e coisa e tal, mas tem nego que faz para se por a prova ou para dizer que faz. Cada um na sua, mas essa não é a minha praia.
Abs e valeu pelo texto.
Opa!
ResponderExcluirBrigado pelo comment Xampa! Passei junto ao Cristo no deslocamento para Santiago, bonito demais, de qualquer ângulo :-)
Trabalhei por dois anos em uma loja de bikes pro em Curitiba, a Jamur Bikes. Convivi com essa galera onde apenas uns 10% (pra ser bacana) são de pessoas com conteúdo, gente boa e tal. Estrelismo mesmo. É aquela coisa: pega bem ser triatleta, as meninas acham isso e aquilo, os amigos tem inveja e aquela motivação babaca de sempre. Rola no triathlon, no ciclismo, no montanhismo e nos botecos da moda também.
E o jeito é levar mesmo como vc faz: cada um na sua :-)
Um abração!
50 metros só.....50 metros só!
ResponderExcluirPQP! kkkkkkkkkkkkkkkkk
A montanha não irá fugir...qualquer dia tú volta lá, e se eu estiver com tempo, te acompanho!
Abraços